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AD aposta num comissário para as PME e criação de uma Agência Europeia para o Turismo
A Aliança Democrática (AD) defende a criação de um comissário com a pasta das pequenas e médias empresas (PME) também responsável pela redução da burocracia, "promovendo uma utilização mais eficiente" dos fundos comunitários, mas recusa a criação de novos impostos para financiar o orçamento comunitário.
É uma das propostas da AD inscritas no programa eleitoral às europeias de 9 de junho, numa lista encabeçada por Sebastião Bugalho. O documento foi coordenado pela eurodeputada Lídia Pereira.
Assente numa agenda "legislar menos, legislar melhor", a AD "compromete-se com uma estratégia de combate à burocracia." Defendendo também o "lançamento de uma Estratégia Europeia para a Competitividade", onde encaixa a criação da nova pasta de um comissário para as PME.
Para promover a competitividade da UE, face a outras economias, a AD pretende que seja lançado um "plano de investimento para empregos de qualidade, incentivando a investigação e desenvolvimento com o objetivo de alcançar um investimento combinado de 4% do PIB em excelência científica."
No programa apresentado por Sebastião Bugalho, acompanhado pelo mandatário nacional, Carlos Moedas, e pela mandatária para a juventude, Ana Gabriela Cabilhas, defende-se "a criação de uma Agência para o Turismo, uma ideia da delegação portuguesa do Partido Popular Europeu, com papel relevante na definição de métricas comuns, recolha e tratamento de dados no sentido de ser criada uma verdadeira União para o Turismo ao serviço de todos os Estados-membros", lê-se no documento.
Uma das apostas da AD é na defesa da produção europeia, com várias medidas na área da agricultura, como o aumento dos apoios diretos a este setor ou impondo "limites à importação de produtos alimentares que não cumpram com as mesmas exigências que são colocadas aos agricultores europeus". É também proposta a criação de "fontes adicionais de receitas para os agricultores e silvicultores", como a "criação e comercialização de créditos de remoção de CO2."
Na frente orçamental, a Aliança Democrática "defende uma trajetória de redução da dívida pública, tanto a nível europeu, como a nível dos Estados-membros, numa lógica de solidariedade e justiça intergeracional."
Em termos de proteção social, e tendo em conta a "avaliação positiva" do programa SURE – um instrumento financeiro para proteção do emprego numa situação de emergência – a AD defende a "adoção permanente e a criação de mecanismos de estabilização automática, organizando mesmo um sistema de seguro-desemprego da UE".
Para o financiamento do orçamento comunitário, a AD recusa de forma liminar novos impostos europeus. O reforço do orçamento, defende, "deve ser feito com recurso a receitas próprias como o mecanismo de ajustamento de carbono nas fronteiras, receitas provenientes do mercado de licenças de emissão de CO2, taxas sobre os plásticos de utilização única". Receitas que a AD considera serem "cruciais para evitar cortes nas políticas de coesão e política agrícola comum".