- The Bank
- People
- All Services
- Private Banking
- Savings and Investment
- GoBulling Platforms
- Institutional and Corporate
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contacts
Enter your Username to gain access to your Bank. Complete your authentication on the next screen.
If you are not yet a client, open your account here or contact us for more information
Go back
03 July 2024
12h04
Source:
Jornal de Negócios
Alargamento da UE é necessidade no atual contexto geopolítico, defende Mogherini
A ex-chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini (na foto), defendeu esta quarta-feira que o alargamento da União Europeia (UE) é uma necessidade no atual contexto geopolítico e que não deteta "qualquer proposta concreta para desmantelar" o espaço comunitário.
Na conferência "Ágora Jacques Delors", a decorrer em Lisboa, a diplomata italiana considerou o alargamento dos 27 como um "instrumento estratégico" e uma "necessidade na bússola geopolítica" atual.
"Não temos muita escolha (...) É uma questão de segurança, de investir na nossa segurança. É uma questão de investirmos na nossa força e nos interesses dos Estados-Membros e não uma questão apenas institucional", argumentou a diplomata, que não prevê que se avance necessariamente "numa grande onda de adesão" nos próximos 10 anos, mas que haja "um ou dois novos Estados-Membros nos próximos três ou quatro anos".
A necessidade de continuar reformas também foi afirmado pela reitora do Colégio da Europa, para quem o Brexit (decisão de saída do Reino Unido, na sequência de um referendo) não se revelou como uma profecia para o final da UE.
"Ninguém vai seguir esse caminho", estimou a antiga alta representante da União Europeia para a Política Externa e de Segurança, que notou "ainda não ser claro o que é ser anti-europeu" e acrescentando que a UE "não é um objeto de disputa, mas uma instituição que está para ficar".
Referindo a "narrativa" de alguma extrema-direita, a italiana referiu não ter detetado qualquer "proposta concreta para desmantelar" os 27, pelo que um "'novo normal' deve ser o debate sobre qual o tipo de políticas que estão a ser tomadas e implementadas e não que a UE está em causa".
Questionada sobre politicas de migração, a diplomata indicou que "os que criticam não têm interesse em resolver as questões, o que é cínico", sublinhando a necessidade que a Europa tem de migrantes, que impactam nas várias áreas económicas e sociais.
Em termos de Defesa, Mogherini defendeu que os 27 devem continuar a "fortalecer a capacidade de agir autonomamente, se necessário", mas também a vontade política para tal ação, o que "requer esforço do ponto de vista político, da vontade política" .
Recordando as bases para fundar a UE, a italiana garantiu ser este o "melhor local para viver do mundo" e que continua a fazer sentido "construir diálogo, paz, cooperação, diplomacia" num quadro de Estado de Direito e de consistência.
Na conferência "Ágora Jacques Delors", a decorrer em Lisboa, a diplomata italiana considerou o alargamento dos 27 como um "instrumento estratégico" e uma "necessidade na bússola geopolítica" atual.
"Não temos muita escolha (...) É uma questão de segurança, de investir na nossa segurança. É uma questão de investirmos na nossa força e nos interesses dos Estados-Membros e não uma questão apenas institucional", argumentou a diplomata, que não prevê que se avance necessariamente "numa grande onda de adesão" nos próximos 10 anos, mas que haja "um ou dois novos Estados-Membros nos próximos três ou quatro anos".
A necessidade de continuar reformas também foi afirmado pela reitora do Colégio da Europa, para quem o Brexit (decisão de saída do Reino Unido, na sequência de um referendo) não se revelou como uma profecia para o final da UE.
"Ninguém vai seguir esse caminho", estimou a antiga alta representante da União Europeia para a Política Externa e de Segurança, que notou "ainda não ser claro o que é ser anti-europeu" e acrescentando que a UE "não é um objeto de disputa, mas uma instituição que está para ficar".
Referindo a "narrativa" de alguma extrema-direita, a italiana referiu não ter detetado qualquer "proposta concreta para desmantelar" os 27, pelo que um "'novo normal' deve ser o debate sobre qual o tipo de políticas que estão a ser tomadas e implementadas e não que a UE está em causa".
Questionada sobre politicas de migração, a diplomata indicou que "os que criticam não têm interesse em resolver as questões, o que é cínico", sublinhando a necessidade que a Europa tem de migrantes, que impactam nas várias áreas económicas e sociais.
Em termos de Defesa, Mogherini defendeu que os 27 devem continuar a "fortalecer a capacidade de agir autonomamente, se necessário", mas também a vontade política para tal ação, o que "requer esforço do ponto de vista político, da vontade política" .
Recordando as bases para fundar a UE, a italiana garantiu ser este o "melhor local para viver do mundo" e que continua a fazer sentido "construir diálogo, paz, cooperação, diplomacia" num quadro de Estado de Direito e de consistência.