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Amarante tem a água mais cara do país e Castro Daire a mais barata. Diferença é de 37 euros
Para um consumo mensal de 10 mil litros de água (referencial para um agregado familiar padrão), a fatura ronda neste momento, em média, quase 32 euros (incluindo impostos e taxas respetivas), calcula a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR).
No entanto, há municípios que cobram valores muito abaixo desta média e outros que cobram preços substancialmente mais elevados. De acordo com a informação da ERSAR, os municípios de Castro Daire (9,62 euros), Terras do Bouro (10,61 euros), Vila Flor (11,42 euros) e Resende (11,75 euros) são os que têm a conta da água mais reduzida por mês. No extremo oposto estão os concelhos de Amarante (46,76 euros), Trofa (46.62 euros), Vila Nova de Gaia (45,41 euros), Oliveira de Azeméis (45,27 euros) e Baião (44,97 euros).
Ou seja, a diferença entre a faura mais cara - em Amarante - e a mais barata - em Castro Daire - é de 37,14 euros. Em Amarante (que tem como entidades gestoras a Águas do Norte e a câmara municipal), o abastecimento de água custa 18,82 euros por mês, as águas residuais 14,76 euros e os resíduos 13,18 euros, enquanto em Castro Daire (entidade gestora é a câmara municipal para as águas e a Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão para os resíduos) estes valores são de 5,67, 1,45 e 2,5 euros, respetivamente.
Olhando para o conjunto do país, e de acordo com a informação apurada pelo regulador, relativa aos tarifários em vigor a 30 de junho de 2024 (e ponderada pelo número de agregados familiares na área geográfica de cada entidade gestora), os encargos tarifários domésticos em Portugal Continental com o abastecimento de água, tratamento de águas resíduais, recolha e separação de resíduos urbanos chegam, em média, aos 31,79 euros para estes três serviços.
Entre eles, o abastecimento de água é o que pesa mais na fatura das famílias (13,54 euros, em média), seguido da gestão de águas residuais (10,29 euros) e dos resíduos urbanos (7,96 euros).
De acordo com a legislação em vigor, os tarifários devem estar disponíveis no síte de cada uma das entidades gestoras, estando também publicados no sítie da ERSAR.
Diz a ERSAR que antecipou a divulgação destes dados com o intuito de "disponibilizar informação relevante, de forma atempada", e que continuará a efetuar a validação dos tarifários a nível nacional, compilando e divulgando posteriormente a informação dos tarifários em vigor no final do ano no relatório anual do setor (RASARP – Volume 1), tal como em anos anteriores.