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Arranque de ano garante a Portugal das maiores subidas de rendimento real na OCDE
Portugal regista no início deste ano das maiores subidas no rendimento real das famílias de entre os países da OCDE, mostram dados da organização divulgados nesta segunda-feira.
No primeiro trimestre - período que habitualmente coincide com atualizações salariais e que, em Portugal, ficou marcado pela subida do salário mínimo em 7,9% para 820 euros - o rendimento real per capita em Portugal terá subido em 6,7%, de acordo com os cálculos da OCDE. Trata-se de uma evolução que supera em grande medida aquela que ocorreu na média do grupo, com um crescimento de 0,9% nos rendimentos reais per capita no trimestre inicial de 2024.
Nos dados calculados com base na evolução de rendimentos e da inflação, destaca-se a evolução da Polónia, país com a maior subida trimestral, nos 10,2%. Entre os países europeus com informação disponível, Itália e Países Baixos surgem também com melhorias trimestrais nos rendimentos reais de 3,4% e 2,5%, respetivamente. A Áustria também regista uma subida de 1,6%, seguida de Espanha, com uma melhoria real de 1,5%, da Alemanha, com 1,4% de subida, e de França, num crescimento de 0,6%.
Em vários países as famílias continuam no entanto a registar ainda perdas reais. É o caso da Grécia, país no qual a inflação supera a subida nominal de rendimentos no início de ano, dando origem a um recuo de 1,9% nos rendimentos reais. A Bélgica também regista uma perda real de 1,4%, tal como a República Checa. Os rendimentos reais na Hungria (-0,7%) e na Dinamarca (-0,2%) também têm uma evolução negativa.
Estas evoluções dizem respeito à globalidade dos rendimentos das famílias, incluindo o impacto de transferências do Estado e também de rendimentos de juros ou património imobiliário.
Apesar da forte subida real de rendimentos registada em Portugal no início do ano, o índice construído pela OCDE mostra também que quando se tem em conta a evolução de rendimentos e dos preços ocorrida em todo o período do choque inflacionista a melhoria é suavizada. Face ao primeiro trimestre de 2022, há dois anos, a subida real de rendimentos per capita no país fica em 5,6%.