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Atividade da Zona Euro dá sinais de estabilização. Maiores economias fraquejam
A atividade na Zona Euro voltou a dar sinais de melhoria, tendo praticamente estabilizado no mês de março, mostram os dados preliminares do índice de compras dos gestores (PMI) da S&P divulgados nesta quinta-feira.
O índice composto subiu para 49,9 em março (49,2 em fevereiro), o valor mais alto desde junho do ano passado, quase a tocar nos 50 pontos, a fronteira que marca um ciclo de expansão generalizado da atividade. A explicar esta melhoria está o desempenho dos serviços, a única atividade que suportou a subida do índice. O PMI para a indústria terá voltado a cair para o mínimo de três meses.
"A atividade empresarial na área do euro aproximou-se da estabilização em março, uma vez que os dados provisórios do inquérito PMI registaram um declínio marginal na produção de bens e serviços", refere a nota da S&P. "A modesta recuperação da produção do setor dos serviços ganhou ímpeto, acompanhada por um abrandamento da taxa de redução da produção da indústria transformadora", acrescenta.
O problema, parece vir das duas maiores economias europeias: a Alemanha e a França. De resto, os analistas apontam mesmo que a estabilização no conjunto da Zona Euro "mascara" uma situação desanimadora nestas duas economias.
Recorde-se que a economia dos 20 países da moeda única conseguiram evitar a recessão no final do ano passado, esperando-se um arranque de ano também em níveis modestos.
As carteiras de encomendas tiveram uma queda menos acentuada e a confiança das empresas em relação ao próximo ano melhorou para um máximo de 13 meses.
Na Alemanha, a atividade voltou a cair de forma acentuada, pelo nono mês consecutivo, mas a um ritmo mais reduzido, uma vez que o setor dos serviços estabilizou e a produção industrial teve um abrandamento muito ligeiro.
A atividade também abrandou em França, mas ao ritmo mais lento desde que se iniciou o ciclo de contração em junho do ano passado.
Para o resto da Zona Euro, há registo de subidas pelo terceiro mês consecutivo, com o ritmo de expansão a ser o mais forte dos últimos 11 meses, sobretudo pelo contributo do setor dos serviços.