- The Bank
- People
- All Services
- Private Banking
- Savings and Investment
- GoBulling Platforms
- Institutional and Corporate
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contacts
Enter your Username to gain access to your Bank. Complete your authentication on the next screen.
If you are not yet a client, open your account here or contact us for more information
Go back
20 March 2024
09h39
Source:
Jornal de Negócios
Barómetro Deco Proteste: Três em cada quatro famílias têm dificuldade em pagar as contas
Três em cada quatro famílias portuguesas tiveram, em 2023, dificuldade em pagar as suas contas, revela o barómetro anual Deco Proteste, que visa medir a capacidade de as famílias portuguesas pagarem as despesas do dia-a-dia nas áreas da alimentação, educação, habitação, lazer, mobilidade e saúde.
Em comunicado, enviado esta quarta-feira às redações, a organização de defesa do consumidor indica que do universo de aproximadamente 7.000 inquiridos, 75% admitiu ter dificuldades para saldar as suas contas, sendo que 7% das famílias encontravam-se mesmo em "situação crítica".
"A crise habitacional emerge como um dos principais fatores no aperto financeiro das famílias portuguesas, suprimindo qualquer alívio proporcionado pela descida da inflação", refere a Deco Protesto, apontando que o aumento das taxas de juro é uma das razões pelas quais quase 28% das famílias enfrentam dificuldades para pagar os seus empréstimos bancários, mas que também o valor das rendas contribuiu, já que 23% dos inquilinos lutam para cumprir o pagamento.
Já no que toca às despesas com mobilidade, saúde e alimentação, a Deco Proteste dá conta de que, apesar de ter havido melhorias face ao ano anterior, a inflação continuou a afetar negativamente um número considerável de portugueses. Cerca de um terço (31%) das famílias afirmou sentir "muito mais" dificuldades em pagar despesas essenciais, enquanto 4% dizem ser "uma missão impossível".
Apenas uma minoria (6%) declarou não ter sentido o impacto da subida dos preços dos bens.
As famílias monoparentais e numerosas, assim como os agregados em que um dos membros está desempregado são as que sentem mais dificuldades. No caso das famílias monoparentais, segundo os dados disponíveis, são cerca de 75 mil as que em Portugal enfrentam uma situação de pobreza extrema, refere a Deco Proteste.
À luz do seu barómetro anual, em termos de regiões, Alentejo e Centro aparecem como aquelas onde se vive com mais dificuldade, com o distrito de Castelo Branco a liderar. Em sentido inverso, o de Bragança surge como aquele onde se vive com maior desafogo.
Dos resultados do inquérito, a Deco Proteste interpreta que as perspetivas dos portugueses para os demais meses de 2024 não são otimistas, prevendo um aumento das dificuldades financeiras no atual contexto de inflação e de incerteza sobre a evolução das taxas de juro do crédito à habitação.
Alimentação, contas da casa e a saúde são as categorias de despesas em que se esperam maiores aumentos, assinala.
O inquérito foi realizado entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, tendo sido recolhidas 6.734 respostas válidas. De forma a refletirem a realidade do universo das famílias portuguesas, os dados foram ponderados por idade, género, região e habilitações literárias, explica a organização.
Em comunicado, enviado esta quarta-feira às redações, a organização de defesa do consumidor indica que do universo de aproximadamente 7.000 inquiridos, 75% admitiu ter dificuldades para saldar as suas contas, sendo que 7% das famílias encontravam-se mesmo em "situação crítica".
"A crise habitacional emerge como um dos principais fatores no aperto financeiro das famílias portuguesas, suprimindo qualquer alívio proporcionado pela descida da inflação", refere a Deco Protesto, apontando que o aumento das taxas de juro é uma das razões pelas quais quase 28% das famílias enfrentam dificuldades para pagar os seus empréstimos bancários, mas que também o valor das rendas contribuiu, já que 23% dos inquilinos lutam para cumprir o pagamento.
Já no que toca às despesas com mobilidade, saúde e alimentação, a Deco Proteste dá conta de que, apesar de ter havido melhorias face ao ano anterior, a inflação continuou a afetar negativamente um número considerável de portugueses. Cerca de um terço (31%) das famílias afirmou sentir "muito mais" dificuldades em pagar despesas essenciais, enquanto 4% dizem ser "uma missão impossível".
Apenas uma minoria (6%) declarou não ter sentido o impacto da subida dos preços dos bens.
As famílias monoparentais e numerosas, assim como os agregados em que um dos membros está desempregado são as que sentem mais dificuldades. No caso das famílias monoparentais, segundo os dados disponíveis, são cerca de 75 mil as que em Portugal enfrentam uma situação de pobreza extrema, refere a Deco Proteste.
À luz do seu barómetro anual, em termos de regiões, Alentejo e Centro aparecem como aquelas onde se vive com mais dificuldade, com o distrito de Castelo Branco a liderar. Em sentido inverso, o de Bragança surge como aquele onde se vive com maior desafogo.
Dos resultados do inquérito, a Deco Proteste interpreta que as perspetivas dos portugueses para os demais meses de 2024 não são otimistas, prevendo um aumento das dificuldades financeiras no atual contexto de inflação e de incerteza sobre a evolução das taxas de juro do crédito à habitação.
Alimentação, contas da casa e a saúde são as categorias de despesas em que se esperam maiores aumentos, assinala.
O inquérito foi realizado entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, tendo sido recolhidas 6.734 respostas válidas. De forma a refletirem a realidade do universo das famílias portuguesas, os dados foram ponderados por idade, género, região e habilitações literárias, explica a organização.