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11 April 2024
13h10
Source:
Jornal de Negócios
BE acusa executivo de querer dar "'jackpot' histórico" à EDP e "'happy hour' às grandes empresas"
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou esta quinta-feira o Governo de querer dar um "'jackpot' histórico à EDP" através da isenção de impostos, com o primeiro-ministro a garantir que o executivo "não é permeável a nenhum interesse".
"O Governo ainda nem teve tempo de mudar o logótipo aos despachos e já garantiu, numa penada, um 'jackpot' histórico à EDP", acusou Mariana Mortágua, na abertura do debate do Programa do XXIV Governo Constitucional, no parlamento.
Na sua intervenção, a deputada bloquista deixou duras críticas à EDP, dizendo que esta é "uma empresa que vive do privilégio e da ligação ao poder político".
"O PSD pode sair do Governo e entrar o PS, para sair depois. Quem está lá sempre é a EDP. A EDP manda sempre, tem sempre lugar nos gabinetes ou no Conselho de Ministros, está sempre a mandar. E por isso não pagou os impostos pela venda das barragens", acusou.
Na ótica da deputada bloquista, se as moções de rejeição apresentadas por BE e PCP forem recusadas na sexta-feira, "abre a 'happy hour' das grandes empresas".
O BE apresentou uma moção de rejeição ao programa do executivo minoritário PSD/CDS, à semelhança do PCP, mas os documentos têm chumbo garantido uma vez que o PS já anunciou que vai abster-se.
Na resposta, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu que o seu executivo "não é permeável a nenhum interesse".
"O nosso único interesse é o das pessoas. Não é correto nem honesto dizer que a EDP veio para o Governo, não veio a EDP nem outra empresa. No Governo estão pessoas desinteressadas, que largaram as suas vidas profissionais para servir o país", afirmou.
"O Governo ainda nem teve tempo de mudar o logótipo aos despachos e já garantiu, numa penada, um 'jackpot' histórico à EDP", acusou Mariana Mortágua, na abertura do debate do Programa do XXIV Governo Constitucional, no parlamento.
Na sua intervenção, a deputada bloquista deixou duras críticas à EDP, dizendo que esta é "uma empresa que vive do privilégio e da ligação ao poder político".
"O PSD pode sair do Governo e entrar o PS, para sair depois. Quem está lá sempre é a EDP. A EDP manda sempre, tem sempre lugar nos gabinetes ou no Conselho de Ministros, está sempre a mandar. E por isso não pagou os impostos pela venda das barragens", acusou.
Na ótica da deputada bloquista, se as moções de rejeição apresentadas por BE e PCP forem recusadas na sexta-feira, "abre a 'happy hour' das grandes empresas".
O BE apresentou uma moção de rejeição ao programa do executivo minoritário PSD/CDS, à semelhança do PCP, mas os documentos têm chumbo garantido uma vez que o PS já anunciou que vai abster-se.
Na resposta, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu que o seu executivo "não é permeável a nenhum interesse".
"O nosso único interesse é o das pessoas. Não é correto nem honesto dizer que a EDP veio para o Governo, não veio a EDP nem outra empresa. No Governo estão pessoas desinteressadas, que largaram as suas vidas profissionais para servir o país", afirmou.