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15 May 2013
18h59
Source:
Jornal de Negócios
Bolsas europeias registam o melhor início de ano desde 1998
O Stoxx Europe 600 encerrou a sessão desta quarta-feira, 15 de Maio, ao avançar 0,79% para 308,6 pontos. Desde o início de 2013, o índice europeu já subiu 10%, sendo este o melhor início de ano desde 1998, de acordo com a Bloomberg, numa altura em que os bancos centrais de todo o mundo decidiram manter as suas medidas de estímulos.
“O alívio quantitativo [quantitative easing] está a conduzir o mercado”, afirmou Andrea Williams, do Royal London Asset Management. “Em geral, a valorização tem sido razoável e os resultados empresariais também têm sido bons”.
As bolsas europeias subiram numa altura em que o governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, afirmou que a recuperação económica no Reino Unido está “à vista”. No relatório de inflação trimestral do Banco de Inglaterra e nas últimas previsões de Mervyn King, antes de sair da autoridade, está previsto um aceleramento do crescimento para 0,5% neste trimestre, face aos 0,3% dos primeiros três meses do ano.
Os mercados europeus beneficiaram ainda da forte subida de algumas empresas, como a EasyJet, a Ryanair, a TUI, e o Commerzbank, fruto dos seus resultados, previsões de resultados, e venda de acções, que impulsionaram essas empresas entre 4 a 12%, nos respectivos índices.
Menos positivo para a Europa foi a divulgação de um relatório do Eurostat que mostra que a economia da Europa a 17 contraiu 0,2% no primeiro trimestre do ano e acentuou a recessão mais do que era esperado pelos economistas, com o ritmo de recuperação da maior economia da região a ser mais lento do que esperado.
Também o PIB alemão, francês e italiano apresentaram números abaixo do esperado, levando mesmo a França, com uma contracção de 0,2%, a entrar em recessão técnica, a terceira em apenas quatro anos.
“É surpreendente e um pouco alarmante que o mercado esteja a encolher os ombros perante estas más notícias”, confessou Williams. “Parece estar a haver uma desconexão entre os mercados e as condições económicas, particularmente na Europa”.
O grande destaque do dia vai para o índice bolsista grego, o ASE/FTSE, que subiu 4,44% para 384,33 pontos, fruto da subida de “rating” da Fitch à Grécia, em um nível, de “CCC” para “B-”, com uma perspectiva “estável”, devido ao reequilíbrio da economia grega, atingido através de claros progressos ao nível da eliminação do défice orçamental e corrente, e da desvalorização interna.
Além disso, os analistas antecipam que no próximo ano Atenas começará a tentar recuperar o acesso ao mercado de dívida de longo prazo.
O IBEX, o índice bolsista espanhol, subiu 1,27% para 8.582,50 pontos, num dia em que foi declarado o primeiro excedente comercial da história do país. Destaque para os títulos do Banco Popular e da Endesa, que apreciaram 4,15% e 2,50% para 0,602 euros e 18,075 euros, respectivamente.
Em França, o índice de referência, o CAC, apreciou 0,41% para 3.982,23 pontos, com a Axa e o BNP a avançarem 1,22% e 1,57% para 14,965 euros e 45,75 euros, respectivamente. A economia francesa contraiu 0,2% no primeiro trimestre do ano, depois de ter registado igual desempenho nos últimos três meses do ano passado, o que lhe valeu a terceira recessão em quatro anos.
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, já se mostrou “decepcionado” com o desempenho económico da zona comunitária nos primeiros três meses do ano, que manteve a tendência e voltou a contrair.
O DAX, o índice de referência alemão, avançou 0,28% para 8.362,42 pontos, com a banca a contribuir fortemente para o bom desempenho do índice. O Deutsche Bank avançou 1,87% para 36,775 euros e o Commerzbank disparou 12% para 7,792 euros, o máximos dos últimos quatro anos, no primeiro dia em que novas acções foram vendidas aos investidores para pagar o resgate de 18,2 mil milhões de euros de que o banco foi alvo.
Destaque para o índice bolsista português, o PSI-20, que registou uma subida de 0,97% para 6.090,49 pontos, impulsionado pela banca.
O AEX e o Footsie, os índices bolsistas holandês e inglês, respectivamente, encerraram a subir 0,65% e 0,11% para 366,07 pontos e 6.693,55 pontos, respectivamente.
“O alívio quantitativo [quantitative easing] está a conduzir o mercado”, afirmou Andrea Williams, do Royal London Asset Management. “Em geral, a valorização tem sido razoável e os resultados empresariais também têm sido bons”.
As bolsas europeias subiram numa altura em que o governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, afirmou que a recuperação económica no Reino Unido está “à vista”. No relatório de inflação trimestral do Banco de Inglaterra e nas últimas previsões de Mervyn King, antes de sair da autoridade, está previsto um aceleramento do crescimento para 0,5% neste trimestre, face aos 0,3% dos primeiros três meses do ano.
Os mercados europeus beneficiaram ainda da forte subida de algumas empresas, como a EasyJet, a Ryanair, a TUI, e o Commerzbank, fruto dos seus resultados, previsões de resultados, e venda de acções, que impulsionaram essas empresas entre 4 a 12%, nos respectivos índices.
Menos positivo para a Europa foi a divulgação de um relatório do Eurostat que mostra que a economia da Europa a 17 contraiu 0,2% no primeiro trimestre do ano e acentuou a recessão mais do que era esperado pelos economistas, com o ritmo de recuperação da maior economia da região a ser mais lento do que esperado.
Também o PIB alemão, francês e italiano apresentaram números abaixo do esperado, levando mesmo a França, com uma contracção de 0,2%, a entrar em recessão técnica, a terceira em apenas quatro anos.
“É surpreendente e um pouco alarmante que o mercado esteja a encolher os ombros perante estas más notícias”, confessou Williams. “Parece estar a haver uma desconexão entre os mercados e as condições económicas, particularmente na Europa”.
O grande destaque do dia vai para o índice bolsista grego, o ASE/FTSE, que subiu 4,44% para 384,33 pontos, fruto da subida de “rating” da Fitch à Grécia, em um nível, de “CCC” para “B-”, com uma perspectiva “estável”, devido ao reequilíbrio da economia grega, atingido através de claros progressos ao nível da eliminação do défice orçamental e corrente, e da desvalorização interna.
Além disso, os analistas antecipam que no próximo ano Atenas começará a tentar recuperar o acesso ao mercado de dívida de longo prazo.
O IBEX, o índice bolsista espanhol, subiu 1,27% para 8.582,50 pontos, num dia em que foi declarado o primeiro excedente comercial da história do país. Destaque para os títulos do Banco Popular e da Endesa, que apreciaram 4,15% e 2,50% para 0,602 euros e 18,075 euros, respectivamente.
Em França, o índice de referência, o CAC, apreciou 0,41% para 3.982,23 pontos, com a Axa e o BNP a avançarem 1,22% e 1,57% para 14,965 euros e 45,75 euros, respectivamente. A economia francesa contraiu 0,2% no primeiro trimestre do ano, depois de ter registado igual desempenho nos últimos três meses do ano passado, o que lhe valeu a terceira recessão em quatro anos.
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, já se mostrou “decepcionado” com o desempenho económico da zona comunitária nos primeiros três meses do ano, que manteve a tendência e voltou a contrair.
O DAX, o índice de referência alemão, avançou 0,28% para 8.362,42 pontos, com a banca a contribuir fortemente para o bom desempenho do índice. O Deutsche Bank avançou 1,87% para 36,775 euros e o Commerzbank disparou 12% para 7,792 euros, o máximos dos últimos quatro anos, no primeiro dia em que novas acções foram vendidas aos investidores para pagar o resgate de 18,2 mil milhões de euros de que o banco foi alvo.
Destaque para o índice bolsista português, o PSI-20, que registou uma subida de 0,97% para 6.090,49 pontos, impulsionado pela banca.
O AEX e o Footsie, os índices bolsistas holandês e inglês, respectivamente, encerraram a subir 0,65% e 0,11% para 366,07 pontos e 6.693,55 pontos, respectivamente.