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10 July 2024
12h39
Source:
Jornal de Negócios
Católica vê PIB a abrandar no segundo trimestre
Os economistas da Universidade Católica veem a economia portuguesa a abrandar no segundo trimestre, esperando um crescimento de 0,3% face ao trimestre anterior (e de 1,7% em termos homólogos), depois de ter avançado 0,8% no arranque do ano.
"No segundo trimestre de 2024, a economia portuguesa deverá ter crescido 0,3% em cadeia, o que corresponderia a um crescimento de 1,7% em termos homólogos", afirmam os economistas do Núcleo de Estudos Económicos da Católica (NECEP), liderado por João Borges de Assunção, numa nota divulgada nesta quarta-feira, 10 de julho.
A confirmar-se esta estimativa, o crescimento da economia portuguesa abranda no segundo trimestre, depois de entre janeiro e março ter crescido 0,8% em cadeia (face aos três meses anteriores) e 1,5% em termos homólogos (face ao segundo trimestre de 2023).
Os economistas da Católica põem também a economia portuguesa a crescer em linha com a Zona Euro, que antecipam que avance também 0,3% em cadeia (e 0,6% em termos homólogos)
Apesar do abrandamento no segundo trimestre, o NECEP reviu em alta - em 0,3 pontos percentuais - a estimativa de crescimento da economia portuguesa no conjunto deste ano para 1,8%, "na sequência do crescimento robusto observado no primeiro trimestre e previsto para o segundo trimestre do ano".
A ser ouvido no Parlamento, o ministro das Finanças reiterou que o Governo já antecipa taxas de crescimento económico superiores a 2% este ano e no próximo, embora aguarde ainda mais informação no decorrer deste ano.
No caso da economia portuguesa, "os fatores [de risco] determinantes continuam a ser as elevadas taxas de juro e a fragilidade da atividade económica na zona euro, em particular na Alemanha e França. O investimento recuou no primeiro trimestre e as exportações perderam o fulgor do ano passado, pelo que é difícil que a economia portuguesa continue a surpreender pela positiva como tem acontecido ao longo dos últimos trimestres", avisam os economistas.
Pelas estimativas da Católica, o crescimento da economia portuguesa deverá ser superior ao da Zona Euro também no conjunto do ano, que deverá avançar 0,8% em 2024. Para os economistas, este cenário centrar implica "o risco de uma recessão suave" entre os 20 países da moeda única europeia. Um risco que também existe para a economia norte-americana.
No caso da economia europeia, o NECEP aponta para os riscos relacionados com "a incerteza política", nomeadamente em França, "onde a orientação de um novo governo em termos de política orçamental ainda não é clara". Em termos globais, as atenções viram-se agora para o resultado das eleições americanas de novembro "que poderão ter impacto relevante na gestão da economia mundial". Em suma: "Os riscos geopolíticos mantêm-se elevados, sem fim à vista para os principais conflitos armados", frisa.
Para 2025 e 2026, os pontos centrais para o crescimento anual da economia portuguesa são, respetivamente, de 1,9% (mais 0,1 pontos percentuais) e 2% (sem alteração), "refletindo o regresso ao crescimento potencial histórico da economia portuguesa no final do horizonte de projeção, altura em que o impacto positivo da recuperação pós-pandémica e os efeitos adversos da inflação elevada e da subida dos juros se poderão ter dissipado", afirma o NECEP.
"No segundo trimestre de 2024, a economia portuguesa deverá ter crescido 0,3% em cadeia, o que corresponderia a um crescimento de 1,7% em termos homólogos", afirmam os economistas do Núcleo de Estudos Económicos da Católica (NECEP), liderado por João Borges de Assunção, numa nota divulgada nesta quarta-feira, 10 de julho.
A confirmar-se esta estimativa, o crescimento da economia portuguesa abranda no segundo trimestre, depois de entre janeiro e março ter crescido 0,8% em cadeia (face aos três meses anteriores) e 1,5% em termos homólogos (face ao segundo trimestre de 2023).
Os economistas da Católica põem também a economia portuguesa a crescer em linha com a Zona Euro, que antecipam que avance também 0,3% em cadeia (e 0,6% em termos homólogos)
Apesar do abrandamento no segundo trimestre, o NECEP reviu em alta - em 0,3 pontos percentuais - a estimativa de crescimento da economia portuguesa no conjunto deste ano para 1,8%, "na sequência do crescimento robusto observado no primeiro trimestre e previsto para o segundo trimestre do ano".
A ser ouvido no Parlamento, o ministro das Finanças reiterou que o Governo já antecipa taxas de crescimento económico superiores a 2% este ano e no próximo, embora aguarde ainda mais informação no decorrer deste ano.
No caso da economia portuguesa, "os fatores [de risco] determinantes continuam a ser as elevadas taxas de juro e a fragilidade da atividade económica na zona euro, em particular na Alemanha e França. O investimento recuou no primeiro trimestre e as exportações perderam o fulgor do ano passado, pelo que é difícil que a economia portuguesa continue a surpreender pela positiva como tem acontecido ao longo dos últimos trimestres", avisam os economistas.
Pelas estimativas da Católica, o crescimento da economia portuguesa deverá ser superior ao da Zona Euro também no conjunto do ano, que deverá avançar 0,8% em 2024. Para os economistas, este cenário centrar implica "o risco de uma recessão suave" entre os 20 países da moeda única europeia. Um risco que também existe para a economia norte-americana.
No caso da economia europeia, o NECEP aponta para os riscos relacionados com "a incerteza política", nomeadamente em França, "onde a orientação de um novo governo em termos de política orçamental ainda não é clara". Em termos globais, as atenções viram-se agora para o resultado das eleições americanas de novembro "que poderão ter impacto relevante na gestão da economia mundial". Em suma: "Os riscos geopolíticos mantêm-se elevados, sem fim à vista para os principais conflitos armados", frisa.
Para 2025 e 2026, os pontos centrais para o crescimento anual da economia portuguesa são, respetivamente, de 1,9% (mais 0,1 pontos percentuais) e 2% (sem alteração), "refletindo o regresso ao crescimento potencial histórico da economia portuguesa no final do horizonte de projeção, altura em que o impacto positivo da recuperação pós-pandémica e os efeitos adversos da inflação elevada e da subida dos juros se poderão ter dissipado", afirma o NECEP.