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Centenas de pessoas marcham em Lisboa pela saúde pública
Leonor, de 14 anos, e Virgílio, de 80 anos, são dois das centenas de manifestantes que hoje participam na marcha organizada pela CGTP em defesa do Serviço Nacional de Saúde, em Lisboa.
Virgílio Guerreiro, de 80 anos, a segurar uma faixa da Inter-reformados com a mensagem "reforçar o SNS", disse à Lusa que participou no 25 de abril, "um dos melhores momentos da sua vida", e que, passados 49 anos e conquistas como a saúde pública, não pode aceitar que "o SNS esteja a ser degradado e a saúde empurrada para os privados, para aqueles que têm dinheiro".
Questionado sobre se sente essa degradação quando vai ao centro de saúde ou ao hospital, afirmou que "só não sente quem está desatento".
Por isso, contou, a última semana passou a falar com idosos, sobretudo em jardins públicos, para que se juntassem à luta.
"Não é só criticar, tem de se tentar alterar para melhor", defendeu.
A marcha partiu de junto à rotunda do Marquês de Pombal com várias palavras de ordem, como "O povo merece melhor SNS" e "O público é de todos, o privado é só de alguns", para terminar na praça do Saldanha.
Com 14 anos, vinda de Almada, Leonor Dias considera que "só vindo à rua se luta pelos direitos".
"Toda a gente tem o direito à saúde, não pode ser um negócio", afirmou a jovem, que pertence à Juventude Comunista Portuguesa (JCP).
"A saúde é um direito, sem ela nada feito" grita Maria Pinto ao megafone, a liderar um grupo sobretudo de mulheres da Comissão de Utentes do Bom Sucesso e Arcena (Alverca, concelho de Vila Franca de Xira).
"Está muito caótica a falta de médicos nos centros de saúde, temos no nosso concelho dois sítios (Alhandra e Forte da Casa) sem médico nenhum de família", relatou à Lusa. Se o "o Governo parasse de dar dinheiro à saúde privada, se desse aumento e condições aos trabalhadores da saúde, teriam mais brio e mais vontade de concorrer aos concursos", adiantou.