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Centro e esquerda criam barreira contra extrema-direita em França
A contabilização ainda não está fechada, mas, ao final da tarde desta terça-feira, o jornal Le Monde contava a desistência de 218 candidatos à segunda volta das eleições legislativas do próximo domingo em França: 131 da esquerda e 82 do campo centrista do presidente Emmanuel Macron. Trata-se de um movimento coordenado na tentativa de afastar a extrema-direita do poder.
São candidatos que na primeira volta, no dia 30 de junho, ficaram em terceiro lugar e que, através desta desistência, procuram evitar a dispersão de votos que poderiam dar a vitória à União Nacional (Rassemblement National – RN) de Marine Le Pen.
A elevada participação (67%) e as regras próprias do escrutínio do sistema eleitoral francês permitiram que todos os candidatos que recolheram uma votação superior a 12,5% se qualificassem para a segunda volta.
Trata-se de uma tentativa de construir uma "frente Republicana" conta a RN. Para tal, todos os candidatos da Nova Frente Popular (esquerda) que ficaram em terceiro lugar desistiram, o mesmo acontecendo com quase todos os candidatos do Renascimento de Macron.
Os candidatos União Nacional foram os vencedores da primeira volta das eleições legislativas em França no domingo - com 33% dos votos -, colocando-os em condições de terem a maioria na Assembleia Nacional após segunda volta, que acontecem no próximo domingo, ou até mesmo alcançar uma maioria absoluta.
Essa maioria absoluta, que implicaria alcançar pelo menos 289 dos 577 deputados, é a condição que o candidato a primeiro-ministro do RN, Jordan Bardella, estabeleceu para governar.
O movimento a que agora se assiste da esquerda e do centro pretende evitar que tal aconteça. No entanto, desconhece-se quantos eleitores vão votar noutros partidos para evitar a vitória da extrema-direita.