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China aumenta idade da reforma pela primeira vez desde 1978
A China vai subir a idade da reforma no país. A proposta foi aprovada pelo principal órgão legislativo chinês e comunicada esta sexta-feira pela Xinhua, a agência de notícias oficial do regime.
A partir de janeiro de 2025, a reforma para os homens passa dos 60 para os 63 anos. No caso das mulheres, passa dos 50 para os 55 anos, nos setores agrícolas e industriais, empregos do chamado "colarinho azul", que implicam força manual. Já nos setores de colarinho branco, de trabalho maioritariamente intelectual, como os serviços, para as mulheres, a reforma passa dos 55 para os 58 anos.
As idades de aposentação na China são das mais baixas no mundo inteiro e mantêm-se inalteradas desde 1978. Por outro lado, a esperança média de vida no país estava nos 44 anos nos anos 60 e atualmente é de 78 anos. Até 2050, espera-se que ultrapasse os 80 anos.
Desta forma, o Governo da segunda maior economia do mundo tem-se preparado para um declínio populacional nos próximos anos, o que deixará o país com escassez de trabalhadores e um excesso de idosos dependentes.
Após o anúncio, vários chineses reagiram nas redes sociais mostrando preocupação em relação a poucas vagas de emprego para o expectável aumento de candidatos que a medida provocará.
Contudo, Xing Zhaopeng, estratega sénior da ANZ para a China, acredita que a mudança provavelmente não terá "nenhum impacto na economia no curto prazo. No longo prazo, ajudará a evitar a escassez prematura de mão de obra e manterá um crescimento estável da produtividade", indica à Reuters.
"O governo deve agir. Se a população continuar a diminuir, o encolhimento da força de trabalho irá acelerar, impactando ainda mais negativamente o crescimento económico", acrescentou.