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27 November 2023
09h10
Source:
Jornal de Negócios
Comércio entre regiões em Portugal ascende a 76.904 milhões, mais do que as exportações internacionais
O volume total das exportações entre sete regiões em Portugal - Norte, Centro, Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira - é estimado que ascenda a 76.904 milhões de euros, um valor que compara com um total de 71.120 milhões de euros de exportações internacionais, revela o Público esta segunda-feira. Os cálculos são apresentados no relatório "Comércio inter-regional em Portugal", publicado pelo PlanAPP - Centro de Competências da Administração Pública.
O estudo revela que os bens e serviços vendidos pelas diferentes regiões portuguesas para as outras regiões do país têm um maior peso nas suas economias do que as vendas que realizam para o estrangeiro, sendo que apenas Lisboa e o Alentejo apresentam um saldo de comércio inter-regional positivo.
Em Lisboa, o excedente no saldo comercial com as outras regiões é de mais de 4.000 milhões de euros, ou 7% do Valor Acrescentado Bruto (que mede a dimensão da atividade económica) da região. Isto porque muitas empresas prestadoras de serviços, por exemplo no sector financeiro ou das telecomunicações, têm a sua sede na região de Lisboa e isto faz com que esta região exporte esses serviços para as outras partes do país.
Lisboa, apesar de registar um excedente no saldo do comércio inter-regional, tem em contrapartida um défice ainda mais elevado no comércio com os outros países, pelo que o saldo global da região acaba por ser negativo em 4,2% da economia regional.
Já no caso do Alentejo, o saldo do comércio inter-regional é de 2.117 milhões de euros, um valor que representa quase um quinto do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da região, devido sobretudo à "importância da refinaria de Sines e da agricultura e floresta" para a região. Os produtos alimentares produzidos e os produtos de coque e refinados petrolíferos encontram-se entre os bens mais exportados pelo Alentejo para as outras regiões do país.
Sines e a refinaria da Galp também contribuem para que, no que diz respeito ao comércio internacional, o Alentejo apresente um saldo deficitário. Este, no entanto, é de 13,5% do VAB da região, pelo que o saldo comercial global alentejano acaba por ser positivo. É a única região do país em que, de acordo com as estimativas do modelo, tal acontece.
No polo oposto, com défices acentuados no comércio global, surgem o Algarve e a Madeira. Tanto a região Norte, apesar do peso da sua indústria exportadora, como a região Centro apresentam défices, quer no comércio inter-regional, quer no comércio internacional.
O estudo revela que os bens e serviços vendidos pelas diferentes regiões portuguesas para as outras regiões do país têm um maior peso nas suas economias do que as vendas que realizam para o estrangeiro, sendo que apenas Lisboa e o Alentejo apresentam um saldo de comércio inter-regional positivo.
Em Lisboa, o excedente no saldo comercial com as outras regiões é de mais de 4.000 milhões de euros, ou 7% do Valor Acrescentado Bruto (que mede a dimensão da atividade económica) da região. Isto porque muitas empresas prestadoras de serviços, por exemplo no sector financeiro ou das telecomunicações, têm a sua sede na região de Lisboa e isto faz com que esta região exporte esses serviços para as outras partes do país.
Lisboa, apesar de registar um excedente no saldo do comércio inter-regional, tem em contrapartida um défice ainda mais elevado no comércio com os outros países, pelo que o saldo global da região acaba por ser negativo em 4,2% da economia regional.
Já no caso do Alentejo, o saldo do comércio inter-regional é de 2.117 milhões de euros, um valor que representa quase um quinto do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da região, devido sobretudo à "importância da refinaria de Sines e da agricultura e floresta" para a região. Os produtos alimentares produzidos e os produtos de coque e refinados petrolíferos encontram-se entre os bens mais exportados pelo Alentejo para as outras regiões do país.
Sines e a refinaria da Galp também contribuem para que, no que diz respeito ao comércio internacional, o Alentejo apresente um saldo deficitário. Este, no entanto, é de 13,5% do VAB da região, pelo que o saldo comercial global alentejano acaba por ser positivo. É a única região do país em que, de acordo com as estimativas do modelo, tal acontece.
No polo oposto, com défices acentuados no comércio global, surgem o Algarve e a Madeira. Tanto a região Norte, apesar do peso da sua indústria exportadora, como a região Centro apresentam défices, quer no comércio inter-regional, quer no comércio internacional.