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Decisão nas mãos do Rei: depois de Sánchez, Feijóo também pede investidura
Depois de Pedro Sánchez, foi a vez de Alberto Nuñez Feijóo anunciar que está preparado para ser investido Presidente do Governo espanhol. O líder do Partido Popular (PP) reuniu com o rei Filipe VI e transmitiu-lhe a intenção de vir a ser investido "se o chefe de Estado assim o considerar". Feijóo afirmou que aceitaria a decisão do rei para ser investido como "uma honra, com lealdade às instituições da monarquia e consciente da responsabilidade.
O líder dos populares sustenta esta decisão apontando para os "vários argumentos" que alegadamente reúne a favor da sua tomada de posse. Entre eles o facto de ter sido o candidato com mais votos nas eleições e também por reunir o apoio de três partidos que "somados os seus deputados totalizam 172 deputados, a quatro da maioria absoluta".
Para a investidura ir adiante, qualquer um dos partidos que se propuseram necessitam obrigatoriamente de reunir uma maioria entre os deputados eleitos e para o PP, a porta parece estar fechada, apesar da insistência de Feijóo. O partido de centro-direita tem apenas apoio do Vox, da Coligação Canária e da União do Povo Navarro e todos somados são ainda insuficientes.
Na manhã desta terça-feira, Pedro Sánchez, líder do PSOE, também se colocou à disposição do chefe de Estado para ser investido. Os socialistas dizem que das eleições de julho só resultou "uma maioria parlamentar possível" e que o seu partido "está em condições de unir o apoio parlamentar" necessário para formar Governo.
À esquerda o cenário é mais otimista. Os socialistas conseguiram já a vitória na eleição para a mesa do Congresso espanhol com 178 votos a favor, mas daqui até à investidura inicia-se todo um novo processo de negociação com os partidos para reunir os apoios necessários.
Agora, cabe ao rei decidir. Depois de reunir com todos os partidos, Filipe VI deverá escolher aquele que considera reunir melhores condições para vir a ser aprovado na sessão de investidura. Neste momento nenhum dos partidos trouxe à mesa um acordo fechado que permita governar em maioria e o rei pode agendar nova ronda de conversações. Recorde-se que a Constituição não o obriga a escolher o vencedor das eleições.