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30 September 2023
17h11
Source:
Jornal de Negócios
Deputados do Chega escoltados pela PSP após protestos de manifestantes pela habitação
Três deputados do Chega foram hoje escoltados pela Polícia de Segurança Pública (PSP) para fora do local onde está a decorrer uma manifestação pela habitação e justiça climática, em Lisboa, após protestos de participantes.
Os deputados Rui Paulo Sousa, Filipe Melo e Jorge Galveias, chegaram à Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, pelas 15h00, e pouco depois foram recebidos com protestos, com várias pessoas a gritar "racistas, fascistas, não passarão", entre outros.
Os manifestantes juntaram-se em torno dos deputados, o que levou a equipa de intervenção rápida da PSP a rodear os parlamentares, que após alguns minutos acabaram por ser escoltados para fora do local da manifestação.
Inicialmente, o deputado Filipe Melo disse, em declarações aos jornalistas, que a comitiva do Chega não ia abandonar o local da manifestação, "porque as ruas não são da esquerda, são dos portugueses", mas os parlamentares acabaram por não participar no protesto, e subiram a Alameda D. Afonso Henriques dentro de um 'cordão' constituído por vários elementos da PSP.
"Decidimos abandonar a manifestação a pedido das forças de segurança e respeitando o trabalho que estão a fazer, porque caso contrário não o faríamos", justificou Filipe Melo.
Os manifestantes apuparam os deputados e gritaram para que fossem embora, tendo alguns atirado salpicos de água aos três parlamentares do Chega.
Filipe Melo disse aos jornalistas que os deputados do Chega se tinham juntado à manifestação por entenderem que "a habitação é um direito de todos, não é um direito da extrema-esquerda".
"Infelizmente, é esta a democracia que estas pessoas tanto apregoam? É que se é isto a democracia, então estamos na democracia errada. Todos têm o direito de se manifestar, seja de esquerda, seja de centro, seja de direita, nós compreendemos as reivindicações deles todos, associamo-nos a essas reivindicações, a essas manifestações, estamos solidários com elas. Agora, não podemos é compactuar com agressões e insultos", afirmou.
Questionado sobre soluções do partido para o problema do acesso à habitação, o deputado fez referência a uma proposta apresentada pelo Chega que visa "aproveitar os lucros extraordinários da banca para ajudar quem mais necessita, quem tem crédito à habitação e tem dificuldade em pagar", posicionando-se contra o programa "Mais Habitação", apresentado pelo Governo.
Também o deputado Rui Paulo Sousa condenou os protestos dos manifestantes contra o Chega: "Estamos num país livre, se eles acham que somos fascistas é um problema que é deles", disse.
Os deputados Rui Paulo Sousa, Filipe Melo e Jorge Galveias, chegaram à Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, pelas 15h00, e pouco depois foram recebidos com protestos, com várias pessoas a gritar "racistas, fascistas, não passarão", entre outros.
Os manifestantes juntaram-se em torno dos deputados, o que levou a equipa de intervenção rápida da PSP a rodear os parlamentares, que após alguns minutos acabaram por ser escoltados para fora do local da manifestação.
Inicialmente, o deputado Filipe Melo disse, em declarações aos jornalistas, que a comitiva do Chega não ia abandonar o local da manifestação, "porque as ruas não são da esquerda, são dos portugueses", mas os parlamentares acabaram por não participar no protesto, e subiram a Alameda D. Afonso Henriques dentro de um 'cordão' constituído por vários elementos da PSP.
"Decidimos abandonar a manifestação a pedido das forças de segurança e respeitando o trabalho que estão a fazer, porque caso contrário não o faríamos", justificou Filipe Melo.
Os manifestantes apuparam os deputados e gritaram para que fossem embora, tendo alguns atirado salpicos de água aos três parlamentares do Chega.
Filipe Melo disse aos jornalistas que os deputados do Chega se tinham juntado à manifestação por entenderem que "a habitação é um direito de todos, não é um direito da extrema-esquerda".
"Infelizmente, é esta a democracia que estas pessoas tanto apregoam? É que se é isto a democracia, então estamos na democracia errada. Todos têm o direito de se manifestar, seja de esquerda, seja de centro, seja de direita, nós compreendemos as reivindicações deles todos, associamo-nos a essas reivindicações, a essas manifestações, estamos solidários com elas. Agora, não podemos é compactuar com agressões e insultos", afirmou.
Questionado sobre soluções do partido para o problema do acesso à habitação, o deputado fez referência a uma proposta apresentada pelo Chega que visa "aproveitar os lucros extraordinários da banca para ajudar quem mais necessita, quem tem crédito à habitação e tem dificuldade em pagar", posicionando-se contra o programa "Mais Habitação", apresentado pelo Governo.
Também o deputado Rui Paulo Sousa condenou os protestos dos manifestantes contra o Chega: "Estamos num país livre, se eles acham que somos fascistas é um problema que é deles", disse.