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Dono da Prozis sobre André Ventura: ?O futuro primeiro-ministro de Portugal?
"It seems that unborn babies got their rights back in USA! Nature is healing!" (Parece que os bebés por nascer recuperaram os seus direitos nos EUA! A natureza está a curar-se!). Foi com este "post", publicado no LinkedIn a 26 de junho de 2022, congratulando-se com a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos de acabar com a garantia de direito ao aborto naquele país, que o fundador da Prozis gerou uma onda de polémica que evoluiu para uma cultura de cancelamento à empresa.
Dois dias depois, no seu podcast, Miguel Milhão, num crescendo de declarações cada vez mais incendiárias, afirmou: "Não preciso de Portugal e não preciso da Prozis. Tenho recursos ilimitados. Não me faz espécie", afiançou. E, num tom provocatório, atirou: "A Prozis não precisa de Portugal, é uma empresa internacional. A Prozis será talvez a marca portuguesa mais conhecida fora de Portugal", rematou.
Já a 4 de julho de 2022, numa carta lida a meio da entrevista ao Negócios, Milhão tentou convencer o mercado de que este episódio não passou de uma ação para colocar a Prozis ainda mais nas bocas do mundo: "A Prozis teve publicidade como nunca na sua história. E de graça. Com toda a humildade, acho que merecia um prémio de marketing. Calculo que o valor de publicidade conseguida esteja acima dos 10 milhões de euros", calculava.
Entretanto, no seu "videocast" Conversas do Karalho (CdK), Miguel Milhão continua bastante ativo e polémico, tendo por lá já passado, entre outros, Carlos Guimarães Pinto, fundador e ex-líder do partido Iniciativa Liberal, a comentadora Joana Amaral Dias, ex-Bloco de Esquerda, e até Marco Galinha, ex-CEO do grupo Global Media Group.
Esta quarta-feira, 10 de janeiro, o seu "podcast", que tem cerca de 50 mil seguidores no YouTube, teve como convidado André Ventura, presidente do partido Chega, que foi apresentado por Miguel Milhão como "o futuro primeiro-ministro de Portugal".
"Espero que essa previsão se concretize", respondeu Ventura, no arranque de uma conversa de quase duas horas com o dono da Prozis.
O grupo de Miguel Milhão, que produz os seus próprios cereais, molhos, comidas congeladas, bebidas, roupa e até calçado, fatura cerca de 200 milhões de euros, tem 12 fábricas em Portugal e emprega mais de 1.500 pessoas.