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Eleições: franceses superam registo de 2022
Em 1997, aquando das últimas eleições legislativas antecipadas, era de 22,74% ao meio-dia.
O terramoto da dissolução da Assembleia Nacional, anunciado pelo Presidente francês Emmanuel Macron, em 09 de junho, e as apostas do escrutínio, que podem abrir caminho à vitória da extrema-direita ao poder, parecem mobilizar ainda mais os franceses.
Entretanto, alguns dos principais candidatos às eleições legislativas em França já votaram para a primeira volta das eleições antecipadas que se realizam no domingo.
O primeiro foi Manuel Bombard, coordenador do partido de esquerda "La France Insoumise (LFI)", que votou pouco depois das 10:00 locais em Marselha, no sul.
Poucos minutos depois, o presidente da União Nacional (RN), de extrema-direita, favorito em todas as sondagens para ser o próximo primeiro-ministro, Jordan Bardella, votou eletronicamente em Garches, nos arredores de Paris.
Por volta das 11:30, votaram o atual primeiro-ministro, Gabriel Attal, em Vanves, também perto de Paris, e o antigo presidente socialista Françoise Hollande, candidato a deputado no departamento de Corrèze.
Antes, o antigo primeiro-ministro e peso pesado "macronista" Édourd Philippe votou em Le Havre, cidade do norte de que é presidente da Câmara Municipal, e Éric Ciotti, líder do Partido Republicano conservador, que se aliou pessoalmente à RN contra a maioria do seu partido, e que votou em Nice, sudeste da França.
Como é habitual nas eleições francesas, nenhum dos candidatos fez declarações à imprensa.
O Presidente Emmanuel Macron e a sua mulher Brigitte votam na pequena cidade costeira de Le Touquet, no norte, enquanto a líder do RN, Marine Le Pen, também planeia votar no seu reduto eleitoral de Henin-Beaumont, no norte, perto da fronteira belga.