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23 May 2024
11h59
Source:
Jornal de Negócios
Endividamento da economia sobe em março com emissões do Tesouro e crédito das famílias
O endividamento da economia, excluindo o setor financeiro, voltou a aumentar em março, somando 1,3 mil milhões de euros face ao mês anterior, indica nesta quinta-feira nota estatística do Banco de Portugal (BdP).
O aumento, em 0,2%, eleva o endividamento de empresas, famílias e setor público para 801,7 mil milhões de euros, com as administrações públicas e os particulares a contribuírem para esta evolução num mês marcado por nova redução na dívida das empresas.
De acordo com os dados do BdP, o endividamento do setor público elevou-se em 1,2 mil milhões de euros em março, para 359,9 mil milhões de euros. O movimento "foi motivado, em grande medida, pela emissão de títulos do Tesouro, na posse do exterior e do setor financeiro, e de empréstimo os junto do setor financeiro", indica a nota. O aumento das emissões "foi parcialmente compensado pela redução das responsabilidades em depósitos das administrações públicas".
Já as famílias aumentaram o recurso ao crédito em 417,7 milhões de euros face a um mês antes, para 151,01 mil milhões de euros, enquanto as empresas reduziram o endividamento em 293,8 milhões de euros, para um total de 290,7 mil milhões de euros.
Apesar da variação mensal positiva nos valores de endividamento, os diferentes setores mantêm-se abaixo de um ano antes no nível de endividamento, mantendo conjuntamente menos 5,2 mil milhões em dívida do que em março de 2023 (-0,6%).
Esta diferença face ao ano anterior é, em grande medida, explicada pelo comportamento das empresas, que face a um ano antes mantêm agora menos cerca de 4,5 mil milhões de euros em dívida.
O aumento, em 0,2%, eleva o endividamento de empresas, famílias e setor público para 801,7 mil milhões de euros, com as administrações públicas e os particulares a contribuírem para esta evolução num mês marcado por nova redução na dívida das empresas.
De acordo com os dados do BdP, o endividamento do setor público elevou-se em 1,2 mil milhões de euros em março, para 359,9 mil milhões de euros. O movimento "foi motivado, em grande medida, pela emissão de títulos do Tesouro, na posse do exterior e do setor financeiro, e de empréstimo os junto do setor financeiro", indica a nota. O aumento das emissões "foi parcialmente compensado pela redução das responsabilidades em depósitos das administrações públicas".
Já as famílias aumentaram o recurso ao crédito em 417,7 milhões de euros face a um mês antes, para 151,01 mil milhões de euros, enquanto as empresas reduziram o endividamento em 293,8 milhões de euros, para um total de 290,7 mil milhões de euros.
Apesar da variação mensal positiva nos valores de endividamento, os diferentes setores mantêm-se abaixo de um ano antes no nível de endividamento, mantendo conjuntamente menos 5,2 mil milhões em dívida do que em março de 2023 (-0,6%).
Esta diferença face ao ano anterior é, em grande medida, explicada pelo comportamento das empresas, que face a um ano antes mantêm agora menos cerca de 4,5 mil milhões de euros em dívida.