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07 June 2024 11h39

Exportações aumentam 15,5% e importações 13,5% em abril

De acordo com os números mais recentes do Instituto Nacional de Estatística, publicados esta sexta-feira, em abril de 2024 as exportações de bens aumentaram 15,5% em termos homólogos, enquanto as importações registaram uma variação homóloga de 13,5% (em março esta variação tinha sido de -13,6% e -15,3%, respetivamente).

Tanto nas exportações como nas importações, o INE destaca o aumento nos combustíveis e lubrificantes: de +56,0% e +22,1%, respetivamente. No caso das importações,  mostram os números, esta variação ficou a dever-se, essencialmente, aos aumentos em volume (+58,9%) e de preços (+8,1%) dos óleos brutos de petróleo.

Destaque também para os aumentos registados nas exportações de material de transporte (+23,2%) e de produtos alimentares (+31,9%), bem como nas importações de fornecimentos industriais (+9,0%) e de máquinas e outros bens de capital (+14,0%).

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, diz o INE que em abril de 2024 o aumento nas exportações e nas importações foi de 12,5% (isto depois de terem registado, respetivamente, -13,6% e -12,8%, em março).

No que diz respeito aos preços, em abril estes continuaram a registar variações negativas: -1,8% nas exportações e -3,8% nas importações (-2,9% e -3,2%, respetivamente, em março de 2024; e +0,3% e -5,3% em abril de 2023).

Mais uma vez, excluindo os produtos petrolíferos, registaram-se decréscimos dos preços de 2,4% nas exportações e de 4,5% nas importações (-2,8% e -3,9%, respetivamente, em março de 2024; +3,1% e -2,0% em abril de 2023).

Já o défice da balança comercial atingiu os 2.357 milhões de euros em abril de 2024, refletindo um aumento de 180 milhões de euros, em termos homólogos, o primeiro agravamento desde agosto de 2023. Sem combustíveis e lubrificantes, este défice totalizou 1.930 milhões de euros, refletindo um acréscimo de 216 milhões de euros.

Tendo em conta os principais países parceiros em 2023, salientam-se em abril aumentos das transações de bens com Espanha (+15,6% nas exportações e +6,1% nas importações), principalmente de produtos alimentares e bebidas, e as importações provenientes do Brasil (+45,3%), sobretudo óleos brutos de petróleo.