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Famílias e empresas arrancam o ano mais otimistas
O arranque do ano mostra sinais de otimismo entre famílias e empresas sobre a situação geral do país em termos económicos. Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico voltaram a aumentar depois de no outono do ano passado terem registado quebras.
"O indicador de confiança dos consumidores aumentou em dezembro e janeiro, após ter diminuído nos quatro meses anteriores", refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) na informação recolhida através dos inquéritos às empresas e consumidores.
No caso das famílias, a recolha de informação decorreu entre os dias 4 e 19 de janeiro. Já para as empresas, os inquéritos tiveram lugar entre os dias 1 e 23 de janeiro.
A explicar a evolução do indicador de confiança dos consumidores, o INE refere "o contributo positivo de todas as componentes, perspetivas da evolução futura de realização de compras importantes por parte das famílias, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar."
Já para a evolução futura da situação económica do país, o saldo das expectativas "aumentou nos últimos dois meses, de forma significativa em dezembro, depois de ter diminuído entre julho e novembro", refere a autoridade estatística. No entanto, para a evolução futura dos preços, as famílias esperam um agravamento nos próximos meses.
Empresários esperam preços mais altos
Também os empresários esperam alguma aceleração dos preços nos próximos meses, de acordo com o inquérito do INE. Mas a expectativa geral é de otimismo.
"O indicador de clima económico aumentou entre novembro e janeiro, invertendo o movimento descendente observado entre julho e outubro", refere a autoridade estatística. "Os indicadores de confiança aumentaram na indústria transformadora, na construção e obras públicas e nos serviços, tendo diminuído no comércio."
No caso dos preços, "o saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou em dezembro e janeiro em todos os setores, de forma mais moderada na construção e obras públicas.