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11 October 2023
10h03
Source:
Jornal de Negócios
Fundo Ambiental com 7,3 milhões para apoiar projeto do supercomputador Deucalion até 2025
O Fundo Ambiental (FA) tem "luz verde" para gastar até 7,3 milhões de euros até 2025 com o projeto "Sustainable HPC", relativo ao supercomputador Deucalion, o qual visa "criar uma solução técnica que permita o funcionamento do supercomputador, com um consumo tendencialmente baseado exclusivamente em energia de origem renovável e localmente produzida, conduzindo a uma operação livre de carbono".
De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros, publicada esta quarta-feira em Diário da República, o Fundo Ambiental está autorizado a efetuar despesa no montante global de 7,27 milhões de euros (valor ao qual não acresce o imposto de valor acrescentado por se tratar de um apoio financeiro) até 2025, estando definidos tectos para cada ano económico. Esses montantes máximos podem, no entanto, "ser acrescidos do saldo que se apurar na execução orçamental dos anos anteriores".
A introdução e promoção em Portugal de "formas inovadoras de computação verde de alto desempenho com elevado grau de sustentabilidade ambiental, através da instalação do supercomputador Deucalion e a criação de uma comunidade de energia sustentável, com o objetivo de maximizar a utilização de fontes renováveis de energia na operação desse supercomputador", com recurso ao Fundo de Apoio à Inovação (FAI) e o Fundo de Eficiência Energética (FEE) foi aprovada em maio de 2021.
No entanto, esses dois fundos acabaram por ser extintos em dezembro do mesmo ano, tendo o FA sucedido a ambos "em todos os direitos e obrigações, sendo necessário que assegure, por isso, a tramitação legal dos processos que se encontram em curso de anos anteriores".
O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, em parceria com o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, apresentou junto do FAI e do FEE uma candidatura para obtenção de apoio financeiro com o objetivo de desenvolver um projeto inovador denominado "Sustainable HPC" - Supercomputador Deucalion, com o objetivo de "criar uma solução técnica que permita o funcionamento do supercomputador, instalado na Universidade do Minho, Campus de Azurém, em Guimarães, com um consumo tendencialmente baseado exclusivamente em energia de origem renovável e localmente produzida, conduzindo, assim, a uma operação livre de carbono".
A 29 de junho de 2021 foi outorgado um contrato de concessão, com um valor máximo de 7,27 milhões de euros, o que corresponde a uma taxa de 100% do custo do projeto, o qual tinha uma duração prevista de 24 meses.
Contudo, "por motivos vários, o projeto não teve execução financeira em 2021", como explica a mesma resolução, indicando que, apesar de o contrato com o consórcio ter sido assinado em junho de 2021, "verificaram-se atrasos na entrega de componentes necessários à montagem e funcionamento do supercomputador Deucalion, o que implicou igualmente atraso na execução financeira".
Agora, "ultrapassados estes constrangimentos, estão garantidas todas as condições para a execução física e financeira do projeto, competindo agora ao FA efetuar a reprogramação temporal e financeira do projeto, de forma a atualizar o prazo necessário para a execução do mesmo", complementa.
Há, no entanto, alterações, já que "no decurso do procedimento de instalação do supercomputador Deucalion, verificou-se a indisponibilidade do edifício" definido para a instalação, no Ave Park, conforme estava inicialmente previsto, "sendo necessário alterar a localização da instalação do supercomputador para o Campus da Universidade do Minho em Azurém".
"A realização deste projeto pode tornar-se num caso de estudo de referência mundial no âmbito da supercomputação, capaz de agregar a possibilidade de recurso tendencialmente exclusivo a fontes renováveis de energia e simultaneamente aproveitar energeticamente o excedente de calor resultante para utilização comunitária", realça o Governo, descrevendo "um projeto de vanguarda, com uma elevada componente de inovação tecnológica, que irá permitir avaliar tecnologias alternativas e criar uma solução de gestão do sistema com características pré-industriais com um elevado potencial de exploração, nos mercados nacional e internacional".
O supercomputador português mais rápido de sempre encontra-se acessível a toda comunidade académica, empresas e administração pública desde 6 de setembro.
Com capacidade para executar 10 milhões de biliões de cálculos por segundo, o Deucalion visa "acelerar a produção de ciência e inovação de excelência em Portugal em diversos domínios, como inteligência artificial, medicina personalizada, design de fármacos e novos materiais, observação da Terra e oceanos, combate às alterações climáticas e fogos, criação de "smart cities", ordenamento do território, mobilidade e veículos autónomos".
De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros, publicada esta quarta-feira em Diário da República, o Fundo Ambiental está autorizado a efetuar despesa no montante global de 7,27 milhões de euros (valor ao qual não acresce o imposto de valor acrescentado por se tratar de um apoio financeiro) até 2025, estando definidos tectos para cada ano económico. Esses montantes máximos podem, no entanto, "ser acrescidos do saldo que se apurar na execução orçamental dos anos anteriores".
A introdução e promoção em Portugal de "formas inovadoras de computação verde de alto desempenho com elevado grau de sustentabilidade ambiental, através da instalação do supercomputador Deucalion e a criação de uma comunidade de energia sustentável, com o objetivo de maximizar a utilização de fontes renováveis de energia na operação desse supercomputador", com recurso ao Fundo de Apoio à Inovação (FAI) e o Fundo de Eficiência Energética (FEE) foi aprovada em maio de 2021.
No entanto, esses dois fundos acabaram por ser extintos em dezembro do mesmo ano, tendo o FA sucedido a ambos "em todos os direitos e obrigações, sendo necessário que assegure, por isso, a tramitação legal dos processos que se encontram em curso de anos anteriores".
O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, em parceria com o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, apresentou junto do FAI e do FEE uma candidatura para obtenção de apoio financeiro com o objetivo de desenvolver um projeto inovador denominado "Sustainable HPC" - Supercomputador Deucalion, com o objetivo de "criar uma solução técnica que permita o funcionamento do supercomputador, instalado na Universidade do Minho, Campus de Azurém, em Guimarães, com um consumo tendencialmente baseado exclusivamente em energia de origem renovável e localmente produzida, conduzindo, assim, a uma operação livre de carbono".
A 29 de junho de 2021 foi outorgado um contrato de concessão, com um valor máximo de 7,27 milhões de euros, o que corresponde a uma taxa de 100% do custo do projeto, o qual tinha uma duração prevista de 24 meses.
Contudo, "por motivos vários, o projeto não teve execução financeira em 2021", como explica a mesma resolução, indicando que, apesar de o contrato com o consórcio ter sido assinado em junho de 2021, "verificaram-se atrasos na entrega de componentes necessários à montagem e funcionamento do supercomputador Deucalion, o que implicou igualmente atraso na execução financeira".
Agora, "ultrapassados estes constrangimentos, estão garantidas todas as condições para a execução física e financeira do projeto, competindo agora ao FA efetuar a reprogramação temporal e financeira do projeto, de forma a atualizar o prazo necessário para a execução do mesmo", complementa.
Há, no entanto, alterações, já que "no decurso do procedimento de instalação do supercomputador Deucalion, verificou-se a indisponibilidade do edifício" definido para a instalação, no Ave Park, conforme estava inicialmente previsto, "sendo necessário alterar a localização da instalação do supercomputador para o Campus da Universidade do Minho em Azurém".
"A realização deste projeto pode tornar-se num caso de estudo de referência mundial no âmbito da supercomputação, capaz de agregar a possibilidade de recurso tendencialmente exclusivo a fontes renováveis de energia e simultaneamente aproveitar energeticamente o excedente de calor resultante para utilização comunitária", realça o Governo, descrevendo "um projeto de vanguarda, com uma elevada componente de inovação tecnológica, que irá permitir avaliar tecnologias alternativas e criar uma solução de gestão do sistema com características pré-industriais com um elevado potencial de exploração, nos mercados nacional e internacional".
O supercomputador português mais rápido de sempre encontra-se acessível a toda comunidade académica, empresas e administração pública desde 6 de setembro.
Com capacidade para executar 10 milhões de biliões de cálculos por segundo, o Deucalion visa "acelerar a produção de ciência e inovação de excelência em Portugal em diversos domínios, como inteligência artificial, medicina personalizada, design de fármacos e novos materiais, observação da Terra e oceanos, combate às alterações climáticas e fogos, criação de "smart cities", ordenamento do território, mobilidade e veículos autónomos".