- The Bank
- People
- All Services
- Private Banking
- Savings and Investment
- GoBulling Platforms
- Institutional and Corporate
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contacts
Enter your Username to gain access to your Bank. Complete your authentication on the next screen.
If you are not yet a client, open your account here or contact us for more information
Go back
02 March 2024
21h00
Source:
Jornal de Negócios
Gonçalo Matias rejeita ?crise de regime ou institucional?
"Não creio que estejamos num momento de crise de regime ou de crise institucional. Acho que isso interessa a um discurso mais tremendista – que também não é o que os dados revelam", afirma Gonçalo Saraiva Matias, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, quando questionado sobre os vários casos de suspeita de corrupção dos últimos tempos.
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, no programa Conversa Capital, Gonçalo Matias considera, com base nos inquéritos do Eurobarómetro, que "os portugueses revelam-se, em geral, satisfeitos com a sua democracia, ali na média" e que "não há uma vontade geral de mudança de regime, de mudança da Constituição, de mudança das instituições".
"Há um descontentamento pontual com determinados comportamentos e, portanto, isso é preciso, obviamente, ter em conta", afirma Gonçalo Matias, considerando que "não se justifica neste momento um discurso tremendista quanto ao regime ou quanto às instituições".
Rejeita ainda que haja uma judicialização da política. "Eu penso que a justiça tem de cumprir o seu papel e estranho seria que a justiça não desenvolvesse as investigações que tem de desenvolver. Isso é que seria preocupante", diz Gonçalo Matias.
Questionado ainda sobre os protestos dos polícias e o descontentamento demonstrado por militares, o presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos nota que "nós vivemos nos últimos três meses um período muito quente da política portuguesa" mas que daí não devem ser retiradas conclusões de longo prazo. "Acho que a poeira vai acalmar. E entraremos num período, espero eu, de alguma normalidade".
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, no programa Conversa Capital, Gonçalo Matias considera, com base nos inquéritos do Eurobarómetro, que "os portugueses revelam-se, em geral, satisfeitos com a sua democracia, ali na média" e que "não há uma vontade geral de mudança de regime, de mudança da Constituição, de mudança das instituições".
"Há um descontentamento pontual com determinados comportamentos e, portanto, isso é preciso, obviamente, ter em conta", afirma Gonçalo Matias, considerando que "não se justifica neste momento um discurso tremendista quanto ao regime ou quanto às instituições".
Rejeita ainda que haja uma judicialização da política. "Eu penso que a justiça tem de cumprir o seu papel e estranho seria que a justiça não desenvolvesse as investigações que tem de desenvolver. Isso é que seria preocupante", diz Gonçalo Matias.
Questionado ainda sobre os protestos dos polícias e o descontentamento demonstrado por militares, o presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos nota que "nós vivemos nos últimos três meses um período muito quente da política portuguesa" mas que daí não devem ser retiradas conclusões de longo prazo. "Acho que a poeira vai acalmar. E entraremos num período, espero eu, de alguma normalidade".