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Governo sobe proposta de salário mínimo no Estado para 875 euros mas não explica o que vai mudar na lei
O Governo alterou a proposta para a base remuneratória da administração pública, passando de 870,5 euros para 875 euros, segundo disse aos jornalistas o coordenador da Frente Comum. Sebastião Santana lamenta que o Governo não tenha esclarecido o que pretende exatamente mudar na mobilidade, doença, férias ou direito à greve.
A nova proposta fica cinco euros (e já não cinquenta cêntimos) acima do futuro salário mínimo.
Para o coordenador da Frente Comum, a proposta significa "zero para a maior parte dos trabalhadores", uma vez que não se altera a proposta para aumentos transversais dos funcionários públicos: 52,6 euros com a garantia mínima de 2% que se aplica sensivelmente, a partir dos 1.754 euros.
Quanto à base remuneratória, "sem assumir o compromisso de isenção de IRS destes trabalhadores o que estes cinco euros representariam era menos dinheiro ao final do mês, feitas as contas com as tabelas de IRS e eu recordava que há mais de 160 mil trabalhadores na administração pública que auferem a base".
Executivo "quer carta branca" para mexer na doença, férias ou greve
No final de uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, o dirigente sindical lamentou que o Executivo não tenha explicado o que pretende mudar com a proposta de autorização legislativa que submeteu ao Parlamento e que sinaliza a intenção de mudar regras da mobilidade, do regime de doença, do pré-aviso de greve ou das férias dos funcionários públicos.
À "ausência completa de vontade negociar" sobre salários, o Governo quer uma carta branca que pôs na proposta de orçamento e não nos referiu na reunião anterior para legislar sobre coisas menores como são o direito à greve, os dias de férias, os regimes de mobilidade e a certificação da doença".
Notícia em atualização