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08 August 2024
20h31
Source:
Jornal de Negócios
Marcelo considera que foram criadas "expectativas muito altas" sobre plano do Governo para a saúde
O Presidente da República considerou hoje que foram criadas "expectativas muito altas" quanto ao plano de emergência do Governo para a saúde e disse esperar que os constrangimentos nas urgências deste ano "não se repitam" no próximo.
"Sendo certo que era um plano para dois anos, faseado ao longo de dois anos, criou expectativas muito altas quanto ao calendário fixado. E as pessoas, naturalmente, pensaram que esse plano de emergência poderia ser todo cumprido ao mesmo ritmo e ser cumprido não em dois anos, faseadamente, mas em poucas semanas ou em poucos meses, sobretudo calhando no período que é um período sempre complicado, como é o verão", salientou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado falava aos jornalistas, ao lado do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que hoje visitaram o hospital Santa Maria, em Lisboa.
Marcelo disse ver como um "caso de sucesso pleno" a resolução das listas de espera de cirurgia para doentes oncológicos que ultrapassaram o tempo máximo recomendado, uma das 54 medidas do plano de emergência para a saúde do Governo PSD/CDS-PP.
Para o Presidente da República, o que importa "é ir acompanhando agora as várias outras medidas para ver se é possível, e se é possível dentro de que prazos - e naturalmente que o Governo quererá que seja rápido as circunstâncias podem permitir que seja mais rápido ou menos rápido - em que medida é que o calendário é cumprido, em algumas medidas ou noutras medidas".
Interrogado sobre a alegada recusa do hospital das Caldas da Rainha em atender uma grávida que tinha sofrido um aborto espontâneo, o chefe de Estado recusou-se a comentar casos concretos e lembrou que estão a decorrer averiguações.
Marcelo Rebelo de Sousa considerou que é "uma exigência e um desafio" que as causas que levam "à capacidade de resposta das urgências mudem para melhor o mais rapidamente possível", salientando que alguns pacientes que recorrem a serviços de urgência "deviam ser tratados nos cuidados primários".
O chefe de Estado acrescentou que, nalguns casos, as urgências não têm "capacidade para corresponder igualmente por todo o país às necessidades dos portugueses".
"Ora, bom, tudo isso preocupa os portugueses, tudo isso preocupa o Governo, tudo isso preocupa as oposições, tudo isso preocupa o Presidente da República, no sentido de que é preciso encontrar soluções o mais rápido possível para que a situação não se verifique no ano que vem. E eu ouvi a senhora ministra [da Saúde] dizer que para o ano, espero bem, que aquilo que se vive este ano já não seja vivido. A senhora ministra espera e eu espero", afirmou.
"Sendo certo que era um plano para dois anos, faseado ao longo de dois anos, criou expectativas muito altas quanto ao calendário fixado. E as pessoas, naturalmente, pensaram que esse plano de emergência poderia ser todo cumprido ao mesmo ritmo e ser cumprido não em dois anos, faseadamente, mas em poucas semanas ou em poucos meses, sobretudo calhando no período que é um período sempre complicado, como é o verão", salientou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado falava aos jornalistas, ao lado do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que hoje visitaram o hospital Santa Maria, em Lisboa.
Marcelo disse ver como um "caso de sucesso pleno" a resolução das listas de espera de cirurgia para doentes oncológicos que ultrapassaram o tempo máximo recomendado, uma das 54 medidas do plano de emergência para a saúde do Governo PSD/CDS-PP.
Para o Presidente da República, o que importa "é ir acompanhando agora as várias outras medidas para ver se é possível, e se é possível dentro de que prazos - e naturalmente que o Governo quererá que seja rápido as circunstâncias podem permitir que seja mais rápido ou menos rápido - em que medida é que o calendário é cumprido, em algumas medidas ou noutras medidas".
Interrogado sobre a alegada recusa do hospital das Caldas da Rainha em atender uma grávida que tinha sofrido um aborto espontâneo, o chefe de Estado recusou-se a comentar casos concretos e lembrou que estão a decorrer averiguações.
Marcelo Rebelo de Sousa considerou que é "uma exigência e um desafio" que as causas que levam "à capacidade de resposta das urgências mudem para melhor o mais rapidamente possível", salientando que alguns pacientes que recorrem a serviços de urgência "deviam ser tratados nos cuidados primários".
O chefe de Estado acrescentou que, nalguns casos, as urgências não têm "capacidade para corresponder igualmente por todo o país às necessidades dos portugueses".
"Ora, bom, tudo isso preocupa os portugueses, tudo isso preocupa o Governo, tudo isso preocupa as oposições, tudo isso preocupa o Presidente da República, no sentido de que é preciso encontrar soluções o mais rápido possível para que a situação não se verifique no ano que vem. E eu ouvi a senhora ministra [da Saúde] dizer que para o ano, espero bem, que aquilo que se vive este ano já não seja vivido. A senhora ministra espera e eu espero", afirmou.