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05 May 2013
00h36
Source:
Jornal de Negócios
Marques Mendes anuncia que Presidente da República vai convocar Conselho de Estado "em breve"
“Notícia em primeira mão para si e para os telespectadores: o Presidente da República, dentro em breve, vai convocar uma reunião do Conselho de Estado. Isto é um dado que tenho por confirmado e por adquirido”.
A frase foi dita por Marques Mendes, no seu espaço de comentário político na SIC, sendo que o ex-líder do PSD é um dos membros deste órgão.
Acrescentou que será convocada a reunião “nas próximas semanas”, apesar de desconhecer a agenda da reunião. “Mas imagino que seja esta preocupação com a estabilidade” política e a possível crise no Governo. “Julgo que será um sinal que o Presidente da República está atento a uma possível crise na coligação”, acrescentou.
Recorde-se que esta não é a primeira vez que Marques Mendes dá notícias nos seus comentários políticos. O ano passado, na TVI24, foi Marques Mendes o primeiro a revelar que o Governo tinha acordado com a troika um corte de 4 mil milhões de euros na despesa pública. Precisamente o corte que o primeiro-ministro detalhou com medidas na sexta-feira.
CDS pode ameaçar que ou sai Gaspar ou acaba a coligação
Marques Mendes considera que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, está “profundamente isolado dentro do governo e em rota de colisão com o CDS. O problema é sério um dia destes”, avisou.
Apesar de considerar que a coligação não está em risco, Marques Mendes alerta que “mais dia, menos dia, se continuar este comportamento arrogante de Vítor Gaspar, um dia o CDS pode chegar à beira do primeiro-ministro e dizer, ou ele ou eu. Ou sai Gaspar ou acaba a coligação”.
Sobre o anúncio de Passos Coelho desta sexta-feira, com as medidas de corte de 4,8 mil milhões de euros na despesa, Marques Mendes considera que o primeiro-ministro fez um discurso “bem estruturado e corajoso”, mas o “Governo vai com dois anos de atraso na reforma do Estado”.
Para o ex-líder do PSD, as medidas vão numa “boa direcção, mas tomadas todas de sopetão, obviamente que é uma bomba”.
Depois dos elogios, Marques Mendes fez uma série de críticas e alertas. As regras na mobilidade na função pública podem ser inconstitucionais e a subida do horário na função pública “poderia ser gradual”.
A crítica mais contundente vai para as medidas que afectam os pensionistas. “Acho uma violência. São sempre os mesmos a pagar a crise. Não há aqui uma medida contra os fortes. O Governo só tem coragem com os mais fracos. São sempre os mesmos. É o mexilhão”, afirmou.
A frase foi dita por Marques Mendes, no seu espaço de comentário político na SIC, sendo que o ex-líder do PSD é um dos membros deste órgão.
Acrescentou que será convocada a reunião “nas próximas semanas”, apesar de desconhecer a agenda da reunião. “Mas imagino que seja esta preocupação com a estabilidade” política e a possível crise no Governo. “Julgo que será um sinal que o Presidente da República está atento a uma possível crise na coligação”, acrescentou.
Recorde-se que esta não é a primeira vez que Marques Mendes dá notícias nos seus comentários políticos. O ano passado, na TVI24, foi Marques Mendes o primeiro a revelar que o Governo tinha acordado com a troika um corte de 4 mil milhões de euros na despesa pública. Precisamente o corte que o primeiro-ministro detalhou com medidas na sexta-feira.
CDS pode ameaçar que ou sai Gaspar ou acaba a coligação
Marques Mendes considera que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, está “profundamente isolado dentro do governo e em rota de colisão com o CDS. O problema é sério um dia destes”, avisou.
Apesar de considerar que a coligação não está em risco, Marques Mendes alerta que “mais dia, menos dia, se continuar este comportamento arrogante de Vítor Gaspar, um dia o CDS pode chegar à beira do primeiro-ministro e dizer, ou ele ou eu. Ou sai Gaspar ou acaba a coligação”.
Sobre o anúncio de Passos Coelho desta sexta-feira, com as medidas de corte de 4,8 mil milhões de euros na despesa, Marques Mendes considera que o primeiro-ministro fez um discurso “bem estruturado e corajoso”, mas o “Governo vai com dois anos de atraso na reforma do Estado”.
Para o ex-líder do PSD, as medidas vão numa “boa direcção, mas tomadas todas de sopetão, obviamente que é uma bomba”.
Depois dos elogios, Marques Mendes fez uma série de críticas e alertas. As regras na mobilidade na função pública podem ser inconstitucionais e a subida do horário na função pública “poderia ser gradual”.
A crítica mais contundente vai para as medidas que afectam os pensionistas. “Acho uma violência. São sempre os mesmos a pagar a crise. Não há aqui uma medida contra os fortes. O Governo só tem coragem com os mais fracos. São sempre os mesmos. É o mexilhão”, afirmou.