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17 November 2023
11h38
Source:
Jornal de Negócios
Medina apoia José Luís Carneiro porque "dá boas garantias" de continuidade política
O ministro das Finanças e militante socialista Fernando Medina disse esta sexta-feira que apoia José Luís Carneiro a secretário-geral do PS, considerando que "dá boas garantias da continuidade da política" do Governo de "contas certas" e estabilidade.
"José Luís Carneiro é o candidato que se apresenta com uma visão mais próxima da continuidade do atual executivo, com uma política de contas certas, de redução da dívida, que consistentemente tem partilhado desse objetivo e desígnio que considero da maior importância para país, sobretudo na fase de forte instabilidade internacional e política, ainda com taxas de juro muito elevadas e em que Portugal não pode vacilar na consistência relativamente à sua política financeira", disse Medina.
O ministro das Finanças, que falava aos jornalistas à margem da conferência anual da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), disse ainda que apoia Carneiro por considerar que é o candidato que representa a moderna social-democracia e os valores europeístas.
Na abertura da conferência da ASF, Medina disse que Portugal tem atualmente estabilidade económica, orçamental e social e que essas conquistas devem ser preservadas pois dão "confiança no futuro", desde logo num período de crise política.
O governante elogiou o crescimento da economia potuguesa, apesar do abrandamento, o equilíbrio das contas públicas (défice e dívida) e a força do emprego, com o recorde de cinco milhões de trabalhadores, para considerar que estas são as forças de Portugal, num contexto de juros altos e de recente crise política.
"Não desvalorizemos estas conquistas. A confiança externa e a descida dos custos de financiamento permitem atravessar este tempo de juros altos sem comprometer a capacidade de mitigar o seu impacto nos mais vulneráveis e permitem passar estes tempos de normal funcionamento da vida democrática, com realização eleições daqui a alguns meses", disse.
As eleições diretas para a sucessão de António Costa para a liderança dos socialistas, que este sábado serão marcadas para os dias 15 e 16 de dezembro, têm para já duas candidaturas: Uma do ex-secretário-geral adjunto do PS e ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e do ex-ministro e atual deputado socialista Pedro Nuno Santos.
Augusto Santos Silva, deputado do PS e atual presidente da Assembleia da República, já manifestou apoio a Carneiro.
Por sua vez, a candidatura do ex-ministro Pedro Nuno Santos tem afirmado que conta com o apoio da maioria dos presidentes das federações -- entre elas as de maior dimensão como Porto, Lisboa e Braga -, bem como de figuras como a do histórico socialista e membro do Conselho de Estado Manuel Alegre.
"José Luís Carneiro é o candidato que se apresenta com uma visão mais próxima da continuidade do atual executivo, com uma política de contas certas, de redução da dívida, que consistentemente tem partilhado desse objetivo e desígnio que considero da maior importância para país, sobretudo na fase de forte instabilidade internacional e política, ainda com taxas de juro muito elevadas e em que Portugal não pode vacilar na consistência relativamente à sua política financeira", disse Medina.
O ministro das Finanças, que falava aos jornalistas à margem da conferência anual da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), disse ainda que apoia Carneiro por considerar que é o candidato que representa a moderna social-democracia e os valores europeístas.
Na abertura da conferência da ASF, Medina disse que Portugal tem atualmente estabilidade económica, orçamental e social e que essas conquistas devem ser preservadas pois dão "confiança no futuro", desde logo num período de crise política.
O governante elogiou o crescimento da economia potuguesa, apesar do abrandamento, o equilíbrio das contas públicas (défice e dívida) e a força do emprego, com o recorde de cinco milhões de trabalhadores, para considerar que estas são as forças de Portugal, num contexto de juros altos e de recente crise política.
"Não desvalorizemos estas conquistas. A confiança externa e a descida dos custos de financiamento permitem atravessar este tempo de juros altos sem comprometer a capacidade de mitigar o seu impacto nos mais vulneráveis e permitem passar estes tempos de normal funcionamento da vida democrática, com realização eleições daqui a alguns meses", disse.
As eleições diretas para a sucessão de António Costa para a liderança dos socialistas, que este sábado serão marcadas para os dias 15 e 16 de dezembro, têm para já duas candidaturas: Uma do ex-secretário-geral adjunto do PS e ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e do ex-ministro e atual deputado socialista Pedro Nuno Santos.
Augusto Santos Silva, deputado do PS e atual presidente da Assembleia da República, já manifestou apoio a Carneiro.
Por sua vez, a candidatura do ex-ministro Pedro Nuno Santos tem afirmado que conta com o apoio da maioria dos presidentes das federações -- entre elas as de maior dimensão como Porto, Lisboa e Braga -, bem como de figuras como a do histórico socialista e membro do Conselho de Estado Manuel Alegre.