- The Bank
- People
- All Services
- Private Banking
- Savings and Investment
- GoBulling Platforms
- Institutional and Corporate
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contacts
Enter your Username to gain access to your Bank. Complete your authentication on the next screen.
If you are not yet a client, open your account here or contact us for more information
Go back
05 June 2024
13h39
Source:
Jornal de Negócios
Mercados indianos rejuvenescem com aliados a confirmarem apoio a Modi
Os mercados indianos rejuvenesceram com a formalização do apoio dos parceiros de coligação de Narendra Modi, o primeiro-ministro da Índia. Nesta quarta-feira, o índice Nifty 50 - o "benchmark" indiano - saltou 3,4% para 22.620,35 pontos, naquela que representa a maior subida em mais de três anos. Já o Sensex cresceu 3,2% para 74.282 pontos.
A maioria relativa conquistada pelo Bharatiya Janata Party (BJP), partido liderado pelo primeiro-ministro incumbente Modi, tinha deixado os investidores céticos em relação ao caminho político que o país poderia enfrentar. Durante a sessão de terça-feira, os dois índices chegaram a desvalorizar mais de 8% e fecharam a sessão com uma queda de cerca de 6%, atingindo mínimos de quase três meses e máximos de volatilidade de mais de dois anos.
A margem reduzida com que o BJP ganhou as eleições, principalmente quando comparada com os 303 lugares de 543 disponíveis que o partido conquistou nas eleições anteriores, constituiu uma verdadeira surpresa para os investidores indianos. As sondagens à boca das urnas pareciam confirmar a expectativa de uma vitória esmagadora para o partido liderado por Narendra Modi. No entanto, e com os resultados já totalmente apurados, o BJP acabou por perder 63 lugares no Lok Sabha, a câmara baixa da Índia, fixando-se nos 240 - longe dos 272 necessários para uma maioria absoluta.
Pela primeira vez desde que assumiu o poder, Modi vai precisar do apoio dos seus aliados regionais, cuja lealdade tem sido muito volátil ao longo dos anos e pode mesmo trazer alguns problemas para as reformas que o partido pretende implementar. No entanto, os investidores veem nesta coligação, conhecida como a Aliança Democrática Nacional (NDA, em inglês), uma continuidade política para o país, que pode manter "a resiliência macroeconómica e as fundações de grande crescimento" que a Índia tem registado nos últimos anos, lê-se numa nota da Goldman Sachs, acedida pela Reuters.
Narendra Modi deve tomar posse a 8 de junho, naquele que será um raro terceiro mandato para um primeiro-ministro indiano, só conseguido antes pelo histórico Jawaharlal Nehru, que governou entre 1947 e 1964. Na quarta-feira, dois aliados de Modi, o Telugu Desam Party e o Janata Dal (United), confirmaram que iriam apoiar o BJP na formação do governo. Juntos, os três partidos conquistaram 293 lugares na câmara baixa do parlamento indiano, acima dos 272 necessários para formar um governo.
"O apoio dado pelos aliados [a Modi] deu confiança aos mercados, uma vez que existiam grandes incertezas em relação a esta problemática", afirmou Deepak Jasani, da HDFC Securities, à Reuters.
Peça revista por Marta Velho
A maioria relativa conquistada pelo Bharatiya Janata Party (BJP), partido liderado pelo primeiro-ministro incumbente Modi, tinha deixado os investidores céticos em relação ao caminho político que o país poderia enfrentar. Durante a sessão de terça-feira, os dois índices chegaram a desvalorizar mais de 8% e fecharam a sessão com uma queda de cerca de 6%, atingindo mínimos de quase três meses e máximos de volatilidade de mais de dois anos.
A margem reduzida com que o BJP ganhou as eleições, principalmente quando comparada com os 303 lugares de 543 disponíveis que o partido conquistou nas eleições anteriores, constituiu uma verdadeira surpresa para os investidores indianos. As sondagens à boca das urnas pareciam confirmar a expectativa de uma vitória esmagadora para o partido liderado por Narendra Modi. No entanto, e com os resultados já totalmente apurados, o BJP acabou por perder 63 lugares no Lok Sabha, a câmara baixa da Índia, fixando-se nos 240 - longe dos 272 necessários para uma maioria absoluta.
Pela primeira vez desde que assumiu o poder, Modi vai precisar do apoio dos seus aliados regionais, cuja lealdade tem sido muito volátil ao longo dos anos e pode mesmo trazer alguns problemas para as reformas que o partido pretende implementar. No entanto, os investidores veem nesta coligação, conhecida como a Aliança Democrática Nacional (NDA, em inglês), uma continuidade política para o país, que pode manter "a resiliência macroeconómica e as fundações de grande crescimento" que a Índia tem registado nos últimos anos, lê-se numa nota da Goldman Sachs, acedida pela Reuters.
Narendra Modi deve tomar posse a 8 de junho, naquele que será um raro terceiro mandato para um primeiro-ministro indiano, só conseguido antes pelo histórico Jawaharlal Nehru, que governou entre 1947 e 1964. Na quarta-feira, dois aliados de Modi, o Telugu Desam Party e o Janata Dal (United), confirmaram que iriam apoiar o BJP na formação do governo. Juntos, os três partidos conquistaram 293 lugares na câmara baixa do parlamento indiano, acima dos 272 necessários para formar um governo.
"O apoio dado pelos aliados [a Modi] deu confiança aos mercados, uma vez que existiam grandes incertezas em relação a esta problemática", afirmou Deepak Jasani, da HDFC Securities, à Reuters.
Peça revista por Marta Velho