As urnas já estão abertas em quase todos os Estados norte-americanos, para uma eleição que se avizinha extremamente renhida, com milhões de eleitores registados para votar. As mais recentes sondagens não permitem vislumbrar um vencedor: o portal especializado FiveThirtyEight dá vantagem a Kamala Harris a nível nacional, mas de apenas 1,2 pontos.
O Guardian compila os resultados das últimas seis sondagens, demonstrando que três apontam ara um empate, uma dá uma vantagem de três pontos a Harris e outras duas colocam Trump à frente por um e dois pontos.
As mesas de voto vão fechar em horas diferentes, consoante os Estados, mas pela meia-noite (5h de quarta-feira em Lisboa) já todas terão encerrado.
Os dois candidatos ainda não votaram mas preparam-se para isso. Donald Trump vai fazê-lo na Florida, e Kamala Harris prometeu juntar-se a uma festa eleitoral esta noite na Universidade onde estudou, Howard University. Ambos recorreram ao X (antigo Twitter) para expressar o seu entusiasmo com a eleição.
A votação acontece após uma campanha muito agitada, que incluiu dois atentados contra Donald Trump, 34 condenações do candidato republicano e um Presidente em funções - Joe Biden - a abdicar da recandidatura. E esta não é apenas uma escolha entre dois candidatos presidenciais - a pesar na decisão dos eleitores estão questões como o direito ao aborto, a composição do Senado e da Câmara dos Representantes, e até temas como a descriminalização do uso de marijuana.
E numa evidência simbólica de quão renhida é esta corrida à Casa Branca, na pequena localidade Dixville Notch - que desde os anos 1960 é a primeira concluir a votação - o resultado foi um empate. A votação ficou concluída em 15 minutos: só havia seis eleitores, três votaram em Harris, três em Trump.
Seja quem for que vença, vai sempre fazer história. Harris seria a primeira mulher e a primeira com ascedência negra e indiana a liderar o país nos seus 248 anos de história. Já Trump seria o primeiro condenado por crimes a ser eleito Presidente.
