O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, diz que um "chumbo" ao Orçamento do Estado para 2025 poderia comprometer a execução de fundos comunitários, como verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), pelo que "felizmente", dado o anúncio de que será viabilizado, evita-se o que seria, a seu ver, um "desastre" para o país.
"Era um desastre para Portugal, não era para o Partido Social Democrata, era para Portugal não termos um orçamento. Por exemplo, na área da agricultura, naquilo que são os apoios ao rendimento ao agricultor, seria um desastre", afirmou, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
Convidado desta semana do programa Conversa Capital, José Manuel Fernandes nota que há "um calendário apertadíssimo", pelo que "seria muito complicado em termos da execução do PRR, mas também - isso nem sempre se tem dito - do Portugal 2030 ou do PEPAC".
"2025 é um ano crucial e, felizmente para Portugal, presumo que teremos um orçamento aprovado e que não vai ser desvirtuado", apontou.
