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08 August 2024
19h55
Source:
Jornal de Negócios
Montenegro afirma que Governo está a cumprir plano para saúde mas recusa "vender ilusões"
O primeiro-ministro defendeu hoje que o Governo está a cumprir as metas do plano de emergência para a saúde mas admitiu que "seria irresponsável e irrealista dizer que as urgências estão a funcionar bem".
"Aquilo que eu posso dizer é que nós estamos a cumprir. Estamos a cumprir as nossas prioridades. Nós elencámos como prioritário recuperar a lista de espera dos doentes oncológicos e foi materializado, todos aqueles que tinham ultrapassado o tempo máximo de resposta garantido, ou foram operados, ou têm as suas cirurgias agendadas para as próximas semanas", salientou o primeiro-ministro.
Luís Montenegro falava aos jornalistas após uma visita ao hospital Santa Maria, em Lisboa, acompanhado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e da ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
O chefe do Executivo recusou-se a "vender ilusões" aos portugueses sobre o estado atual do setor, afirmando que o Serviço Nacional de Saúde que o atual Executivo herdou do anterior socialista estava "absolutamente caótico e sem vislumbrar as melhorias de que carecia".
"Seria uma declaração absolutamente irresponsável e irrealista dizer que as urgências estão a funcionar bem e que há uma capacidade de resposta plena. Nós sabemos que não há. Nós esperamos no próximo verão, com o trabalho que vamos desenvolver durante este ano, não ter os problemas que estamos a ter este verão e sobretudo aqueles que tivemos nos últimos oito anos", realçou.
Contudo, o primeiro-ministro salientou o facto de terem sido registadas "19.050 chamadas de mulheres grávidas, que em vez de andarem à procura de um serviço de urgência disponível para as apoiar, foram encaminhadas para equipas que estavam já à sua espera para as atender".
"Depois de sabermos isto, a pergunta que eu lanço às portuguesas e aos portugueses é: nós estamos com mais ou menos capacidade de resposta? Nós estamos com mais capacidade de resposta. É suficiente para dar a todos o acesso que nós queremos garantir? Não, não é suficiente. Ainda é preciso fazer muito mais", reconheceu.
Montenegro assegurou que "as grávidas portuguesas têm razões para estar hoje mais seguras do que estavam há meio ano atrás". "E eu quero acreditar e quero dizer-lhes que vão ter razões para estar ainda mais seguras daqui a um ano", acrescentou.
"Aquilo que eu posso dizer é que nós estamos a cumprir. Estamos a cumprir as nossas prioridades. Nós elencámos como prioritário recuperar a lista de espera dos doentes oncológicos e foi materializado, todos aqueles que tinham ultrapassado o tempo máximo de resposta garantido, ou foram operados, ou têm as suas cirurgias agendadas para as próximas semanas", salientou o primeiro-ministro.
Luís Montenegro falava aos jornalistas após uma visita ao hospital Santa Maria, em Lisboa, acompanhado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e da ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
O chefe do Executivo recusou-se a "vender ilusões" aos portugueses sobre o estado atual do setor, afirmando que o Serviço Nacional de Saúde que o atual Executivo herdou do anterior socialista estava "absolutamente caótico e sem vislumbrar as melhorias de que carecia".
"Seria uma declaração absolutamente irresponsável e irrealista dizer que as urgências estão a funcionar bem e que há uma capacidade de resposta plena. Nós sabemos que não há. Nós esperamos no próximo verão, com o trabalho que vamos desenvolver durante este ano, não ter os problemas que estamos a ter este verão e sobretudo aqueles que tivemos nos últimos oito anos", realçou.
Contudo, o primeiro-ministro salientou o facto de terem sido registadas "19.050 chamadas de mulheres grávidas, que em vez de andarem à procura de um serviço de urgência disponível para as apoiar, foram encaminhadas para equipas que estavam já à sua espera para as atender".
"Depois de sabermos isto, a pergunta que eu lanço às portuguesas e aos portugueses é: nós estamos com mais ou menos capacidade de resposta? Nós estamos com mais capacidade de resposta. É suficiente para dar a todos o acesso que nós queremos garantir? Não, não é suficiente. Ainda é preciso fazer muito mais", reconheceu.
Montenegro assegurou que "as grávidas portuguesas têm razões para estar hoje mais seguras do que estavam há meio ano atrás". "E eu quero acreditar e quero dizer-lhes que vão ter razões para estar ainda mais seguras daqui a um ano", acrescentou.