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18 June 2024
00h38
Source:
Jornal de Negócios
Montenegro: nome de Costa para Conselho Europeu reúne "todas as condições para ser aceite" na próxima semana
O primeiro-ministro defendeu esta noite que o nome de António Costa para o Conselho Europeu "reúne todas as condições para ser aceite" na cimeira da próxima semana, após ter garantido aos seus homólogos "apoio inequívoco" de Portugal à nomeação.
"Posso dizê-lo também, no decurso daquilo que já tinha sido uma afirmação que eu tinha feito junto dos meus colegas do Partido Popular Europeu [PPE], que se trata de uma candidatura que reúne todas as condições para ser aceite e consubstanciada com uma decisão final", disse Luís Montenegro, em conferência de imprensa no final de uma reunião informal do Conselho Europeu, em Bruxelas.
O primeiro-ministro reiterou perante os seus homólogos europeus "de forma absolutamente inequívoca o apoio de Portugal, do Governo português, da Aliança Democrática" à candidatura do ex-primeiro-ministro português para sucessor de Charles Michel.
O jantar informal dos líderes da UE sobre os cargos de topo no próximo ciclo institucional, entre 2024 e 2029, decorreu uma semana depois das eleições europeias, que deram vitória ao Partido Popular Europeu (PPE), seguido dos Socialistas e Democratas (S&D) e dos liberais do Renovar a Europa.
Fonte europeia adiantou à Lusa que, esta noite, "os três partidos [PPE, S&D e Liberais] apresentaram os três primeiros candidatos", incluindo, assim, o nome de António Costa para o Conselho Europeu.
Os Socialistas devem anunciar em breve o seu apoio oficial a António Costa, bem como o aval a Von der Leyen, sendo este o passo que o PPE (que tem mais líderes no Conselho Europeu) aguarda para depois decidir o apoio ao ex-chefe de Governo português.
António Costa, que se demitiu em novembro na sequência de investigações judiciais, continua a ser apontado para suceder ao belga Charles Michel (no cargo desde 2019) na liderança do Conselho Europeu, numa nomeação que é feita pelos líderes europeus, que decidem por maioria qualificada (55% dos 27 Estados-membros, que representem 65% da população total).
É também o Conselho Europeu que propõe o candidato a presidente da Comissão Europeia, instituição que tem vindo a ser liderada desde 2019 por Ursula von der Leyen, num aval final que cabe depois ao Parlamento Europeu, que vota por maioria absoluta (metade dos 720 eurodeputados mais um).
"Posso dizê-lo também, no decurso daquilo que já tinha sido uma afirmação que eu tinha feito junto dos meus colegas do Partido Popular Europeu [PPE], que se trata de uma candidatura que reúne todas as condições para ser aceite e consubstanciada com uma decisão final", disse Luís Montenegro, em conferência de imprensa no final de uma reunião informal do Conselho Europeu, em Bruxelas.
O primeiro-ministro reiterou perante os seus homólogos europeus "de forma absolutamente inequívoca o apoio de Portugal, do Governo português, da Aliança Democrática" à candidatura do ex-primeiro-ministro português para sucessor de Charles Michel.
O jantar informal dos líderes da UE sobre os cargos de topo no próximo ciclo institucional, entre 2024 e 2029, decorreu uma semana depois das eleições europeias, que deram vitória ao Partido Popular Europeu (PPE), seguido dos Socialistas e Democratas (S&D) e dos liberais do Renovar a Europa.
Fonte europeia adiantou à Lusa que, esta noite, "os três partidos [PPE, S&D e Liberais] apresentaram os três primeiros candidatos", incluindo, assim, o nome de António Costa para o Conselho Europeu.
Os Socialistas devem anunciar em breve o seu apoio oficial a António Costa, bem como o aval a Von der Leyen, sendo este o passo que o PPE (que tem mais líderes no Conselho Europeu) aguarda para depois decidir o apoio ao ex-chefe de Governo português.
António Costa, que se demitiu em novembro na sequência de investigações judiciais, continua a ser apontado para suceder ao belga Charles Michel (no cargo desde 2019) na liderança do Conselho Europeu, numa nomeação que é feita pelos líderes europeus, que decidem por maioria qualificada (55% dos 27 Estados-membros, que representem 65% da população total).
É também o Conselho Europeu que propõe o candidato a presidente da Comissão Europeia, instituição que tem vindo a ser liderada desde 2019 por Ursula von der Leyen, num aval final que cabe depois ao Parlamento Europeu, que vota por maioria absoluta (metade dos 720 eurodeputados mais um).