- The Bank
- People
- All Services
- Private Banking
- Savings and Investment
- GoBulling Platforms
- Institutional and Corporate
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contacts
Enter your Username to gain access to your Bank. Complete your authentication on the next screen.
If you are not yet a client, open your account here or contact us for more information
Montengro acusa PS de "recaída despesista" depois das eleições
Luís Montenegro insistiu, no entanto, no que considerou ser uma "recaída despesista do PS agudizada no período que mediou entre as eleições e a posse do atual Governo".
"Se os cofres estavam cheios em janeiro, chegamos ao final de março com um défice de 259 milhões de euros. Se tínhamos 500 milhões de euros de dotação provisional do Ministério das Finanças em janeiro chegamos a março com metade desse valor", disse.
"A isso somou-se uma despesa extraordinária no primeiro trimestre de 1.080 milhões de euros, dos quais 946 [milhões] foram assumidos já depois das eleições do passado dia 10 de março. Vimos também serem publicadas 116 resoluções de Conselho de Ministros desde o dia 7 de novembro do ano passado das quais já identificámos 42 sem cabimentação da DGO num montante adicional de 1200 milhões de euros", prosseguiu.
"Esta recaída despesista do PS agudizada no período que mediou entre as eleições e a posse do atual governo quero aqui dizer: não falo dela para me queixar – embora tivesse razões para isso – mas falo sobretudo porque a verdade não pode e não deve ser escondida", acusou o primeiro-ministro.
Na resposta, o líder do maior partido da oposição, Pedro Nuno Santos, lamentou que o discurso sobre o "descalabro" das contas públicas tenha continuado. O secretário-geral do PS lembrou que a situação orçamental portuguesa foi validada pela Comissão Europeia e pelo Eurogrupo.
"Não houve nenhuma narrativa sobre descalabro", afirmou depois Luís Montenegro. "Seria um descalabro se se mantivesse a trajetória ao longo do ano mas felizmente houve eleições, mudou o governo e as despesas extraordinárias pararam".
Notícia em atualização