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25 May 2024
16h57
Source:
Jornal de Negócios
Mortágua acusa Governo de pôr gente do partido nas instituições públicas
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, acusou este sábado o Governo de lançar suspeitas sobre a administração pública para não admitir que quer nomear pessoas do partido para a liderança das instituições.
Num almoço-comício na Covilhã, na companhia da cabeça de lista do BE às eleições europeias, Catarina Martins, Mariana Mortágua apontou o dedo ao executivo de Luís Montenegro, por "lançar um manto de suspeitas, de incompetência sobre todos os serviços públicos, para não admitir aquilo que de facto querem, que é trocar os lugares, pôr alguém do seu partido à frente daquelas instituições".
A coordenadora do Bloco de Esquerda admite ser legítimo quem governa querer ter pessoas da sua confiança à frente dos principais organismos do Estado, mas defendeu que, nesse caso, têm de o assumir, em vez de fazerem "uma espécie de ajuste de contas com serviços públicos que são tão importantes" e o contrário do que preconizaram durante a campanha.
"Em campanha o PSD disse sempre que queria tirar o partido do Estado, que o Estado estava refém dos partidos e agora nós compreendemos, finalmente, com o tempo, que o plano não é tirar o partido do Estado. O plano é trocar o partido que manda no Estado", disse Mariana Mortágua.
Segundo a coordenadora do BE, aquilo que notou no primeiro mês de governação de Luís Montenegro são as nomeações para diferentes organismos e frisou que as ações do PSD não são por incompetência, mas obedecem a "um plano", que afirmou começar a tornar-se óbvio e que é "diferente das promessas feitas".
Mariana Mortágua realçou que o Governo está a destratar os serviços públicos, salientou que problemas como as Urgências rotativas ou os relacionados com as horas extra dos médicos vão manter-se e vincou que a intenção é beneficiar os serviços privados.
"O plano do PSD para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não é salvar o SNS, é entregar o SNR a privados", enfatizou Mariana Mortágua.
A dirigente bloquista acrescentou que "o compromisso deste Governo não foi com o SNS, foi com a saúde privada que, como está escrito no programa, querem privilegiar", dando como exemplo que se insista nos cheques cirurgia ou nos cheques consulta, "que já provaram que não resolvem nenhum problema enquanto não se fazem os investimentos que é preciso fazer para salvar o SNS".
No mesmo comício durante o almoço na Covilhã, no distrito de Castelo Branco, Mariana Mortágua censurou o Governo por querer dar "borlas fiscais" às grandes empresas, através da redução do IRC, e que serão os contribuintes a pagá-lo.
"O IRC vai baixar e o povo vai ter de pagar, seja de que forma for", criticou.
Para a coordenadora do BE, a medida do Governo passa por "retirar dinheiro do bolso de todos os contribuintes que trabalham e pagam IRS para dar a borla fiscal" a grandes empresas.
"Foi assumido pelo Governo que o IRC vai descer e o povo vai ter de pagar, seja de que forma for. O que eles vão fazer é pôr os contribuintes a pagar o aumento dos salários que os patrões não querem fazer", criticou Mariana Mortágua.
Num almoço-comício na Covilhã, na companhia da cabeça de lista do BE às eleições europeias, Catarina Martins, Mariana Mortágua apontou o dedo ao executivo de Luís Montenegro, por "lançar um manto de suspeitas, de incompetência sobre todos os serviços públicos, para não admitir aquilo que de facto querem, que é trocar os lugares, pôr alguém do seu partido à frente daquelas instituições".
A coordenadora do Bloco de Esquerda admite ser legítimo quem governa querer ter pessoas da sua confiança à frente dos principais organismos do Estado, mas defendeu que, nesse caso, têm de o assumir, em vez de fazerem "uma espécie de ajuste de contas com serviços públicos que são tão importantes" e o contrário do que preconizaram durante a campanha.
"Em campanha o PSD disse sempre que queria tirar o partido do Estado, que o Estado estava refém dos partidos e agora nós compreendemos, finalmente, com o tempo, que o plano não é tirar o partido do Estado. O plano é trocar o partido que manda no Estado", disse Mariana Mortágua.
Segundo a coordenadora do BE, aquilo que notou no primeiro mês de governação de Luís Montenegro são as nomeações para diferentes organismos e frisou que as ações do PSD não são por incompetência, mas obedecem a "um plano", que afirmou começar a tornar-se óbvio e que é "diferente das promessas feitas".
Mariana Mortágua realçou que o Governo está a destratar os serviços públicos, salientou que problemas como as Urgências rotativas ou os relacionados com as horas extra dos médicos vão manter-se e vincou que a intenção é beneficiar os serviços privados.
"O plano do PSD para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não é salvar o SNS, é entregar o SNR a privados", enfatizou Mariana Mortágua.
A dirigente bloquista acrescentou que "o compromisso deste Governo não foi com o SNS, foi com a saúde privada que, como está escrito no programa, querem privilegiar", dando como exemplo que se insista nos cheques cirurgia ou nos cheques consulta, "que já provaram que não resolvem nenhum problema enquanto não se fazem os investimentos que é preciso fazer para salvar o SNS".
No mesmo comício durante o almoço na Covilhã, no distrito de Castelo Branco, Mariana Mortágua censurou o Governo por querer dar "borlas fiscais" às grandes empresas, através da redução do IRC, e que serão os contribuintes a pagá-lo.
"O IRC vai baixar e o povo vai ter de pagar, seja de que forma for", criticou.
Para a coordenadora do BE, a medida do Governo passa por "retirar dinheiro do bolso de todos os contribuintes que trabalham e pagam IRS para dar a borla fiscal" a grandes empresas.
"Foi assumido pelo Governo que o IRC vai descer e o povo vai ter de pagar, seja de que forma for. O que eles vão fazer é pôr os contribuintes a pagar o aumento dos salários que os patrões não querem fazer", criticou Mariana Mortágua.