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11 July 2024
19h52
Source:
Jornal de Negócios
NATO: Montenegro saúda plano de ação para o sul e destaca papel de Portugal
O primeiro-ministro saudou hoje a inclusão na declaração final da cimeira da NATO de um plano de ação para o sul, destacando o trabalho feito por Portugal com este objetivo.
Luís Montenegro fez uma declaração à comunicação social portuguesa no último dia da cimeira da NATO, entre as reuniões do Conselho do Atlântico Norte com os parceiros da União Europeia e da Ásia-Pacífico e a reunião do Conselho NATO-Ucrânia.
"Queria destacar um ponto que tem sido bastante realçado e apoiado por praticamente todos os Estados-membros da NATO nas suas intervenções, que diz respeito a uma iniciativa de Portugal, a inclusão nesta cimeira - depois de um trabalho feito e liderado até por uma portuguesa - de um plano de ação relativamente ao Sul", disse.
Os líderes da NATO concordaram nomear um representante especial para o flanco sul para coordenar as relações com o norte de África e o Médio Oriente, face a possíveis ameaças como redes de contrabando de migrantes ou terrorismo.
Este trabalho resulta do trabalho desenvolvido pelo grupo de reflexão constituído há um ano, em Vilnius, para estudar os desafios, ameaças e oportunidades na vizinhança meridional da aliança, e que foi liderado pela investigadora portuguesa Ana Santos Pinto.
"Estando nós no âmbito de uma aliança regional, transatlântica, da Europa e dos Estados Unidos, ainda assim estamos atentos àqueles que são os movimentos que as forças que não se identificam com os valores da Aliança Atlântica vão tentando disseminar e aproveitar às vezes a debilidade de alguns Estados, de algumas geografias, para incrementar", referiu Montenegro.
"Adotámos hoje um plano de ação para uma abordagem mais forte, mais estratégica e orientada para os resultados em relação ao nosso flanco sul", afirmaram os chefes de estado e de governo na declaração conjunta saída da cimeira da Aliança Atlântica em Washington, divulgada na quarta-feira.
De acordo com o documento, os líderes concordaram que a organização designe "um representante especial para o flanco sul que atuará como ponto focal e coordenará os esforços da NATO na região".
Os aliados comprometeram-se a reforçar o diálogo com os vizinhos do sul da Aliança e anunciaram a abertura de um escritório de ligação na Jordânia.
Em conferência de imprensa, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que a Aliança Atlântica enfrenta "ameaças e instabilidade" do norte de África e do Médio Oriente, mas também indicou que existem oportunidades e defendeu a cooperação com países daquelas regiões.
Um grupo de trabalho nomeado por Stoltenberg concluiu em março que os desafios do flanco sul estão cada vez mais interligados com os do leste e que a segurança dos aliados está estreitamente interligada com a do Médio Oriente, do norte de África, do Sahel e até do Golfo da Guiné.
Países como Espanha ou Itália alertaram para a necessidade de olhar para o flanco sul e implementar plenamente a visão de 360 graus da NATO face a possíveis ameaças, como ondas migratórias, terrorismo ou instabilidade política, apesar da proeminência e dos recursos exigidos para enfrentar a Rússia.
Luís Montenegro fez uma declaração à comunicação social portuguesa no último dia da cimeira da NATO, entre as reuniões do Conselho do Atlântico Norte com os parceiros da União Europeia e da Ásia-Pacífico e a reunião do Conselho NATO-Ucrânia.
"Queria destacar um ponto que tem sido bastante realçado e apoiado por praticamente todos os Estados-membros da NATO nas suas intervenções, que diz respeito a uma iniciativa de Portugal, a inclusão nesta cimeira - depois de um trabalho feito e liderado até por uma portuguesa - de um plano de ação relativamente ao Sul", disse.
Os líderes da NATO concordaram nomear um representante especial para o flanco sul para coordenar as relações com o norte de África e o Médio Oriente, face a possíveis ameaças como redes de contrabando de migrantes ou terrorismo.
Este trabalho resulta do trabalho desenvolvido pelo grupo de reflexão constituído há um ano, em Vilnius, para estudar os desafios, ameaças e oportunidades na vizinhança meridional da aliança, e que foi liderado pela investigadora portuguesa Ana Santos Pinto.
"Estando nós no âmbito de uma aliança regional, transatlântica, da Europa e dos Estados Unidos, ainda assim estamos atentos àqueles que são os movimentos que as forças que não se identificam com os valores da Aliança Atlântica vão tentando disseminar e aproveitar às vezes a debilidade de alguns Estados, de algumas geografias, para incrementar", referiu Montenegro.
"Adotámos hoje um plano de ação para uma abordagem mais forte, mais estratégica e orientada para os resultados em relação ao nosso flanco sul", afirmaram os chefes de estado e de governo na declaração conjunta saída da cimeira da Aliança Atlântica em Washington, divulgada na quarta-feira.
De acordo com o documento, os líderes concordaram que a organização designe "um representante especial para o flanco sul que atuará como ponto focal e coordenará os esforços da NATO na região".
Os aliados comprometeram-se a reforçar o diálogo com os vizinhos do sul da Aliança e anunciaram a abertura de um escritório de ligação na Jordânia.
Em conferência de imprensa, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que a Aliança Atlântica enfrenta "ameaças e instabilidade" do norte de África e do Médio Oriente, mas também indicou que existem oportunidades e defendeu a cooperação com países daquelas regiões.
Um grupo de trabalho nomeado por Stoltenberg concluiu em março que os desafios do flanco sul estão cada vez mais interligados com os do leste e que a segurança dos aliados está estreitamente interligada com a do Médio Oriente, do norte de África, do Sahel e até do Golfo da Guiné.
Países como Espanha ou Itália alertaram para a necessidade de olhar para o flanco sul e implementar plenamente a visão de 360 graus da NATO face a possíveis ameaças, como ondas migratórias, terrorismo ou instabilidade política, apesar da proeminência e dos recursos exigidos para enfrentar a Rússia.