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02 December 2023
21h00
Source:
Jornal de Negócios
Nazaré da Costa Cabral: ?É preciso máxima responsabilidade? nas promessas eleitorais
A presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP), Nazaré da Costa Cabral, recusa comentar propostas ou medidas concretas já avançadas pelos partidos em ambiente de pré-campanha eleitoral, mas deixa um forte aviso sobre o impacto orçamental que essas promessas podem ter.
"No Conselho das Finanças Públicas, não podemos, nem devemos pronunciar-nos em concreto sobre medidas de política que são anunciadas e muito menos durante uma campanha eleitoral, mas a verdade é que - e este é um efeito que é preciso acautelar - as medidas que, eventualmente, venham a ser prometidas ou assumidas perante o eleitorado, têm impactos", assume a líder do organismo que valida as contas públicas, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
Nazaré da Costa Cabral pede "máxima responsabilidade" aos políticos e que apresentem estimativas e cálculos para antecipar esses impactos, de natureza orçamental e sobre a dívida pública. "Para lá daquelas que são as opções de política que cada partido, legitimamente, pode apresentar, é importante que não esqueçamos que temos restrições orçamentais", lembra a responsável.
A presidente do CFP lembra a elevada dívida pública do país e que é preciso manter a trajetória de redução, uma opção política muito defendida por Fernando Medina. "Esta ideia de continuarmos a reduzir a trajetória da dívida pública é algo que não devemos perder de vista", sugere Nazaré da Costa Cabral. "O risco de invertermos esta trajetória e de deixarmos de ter esta perspetiva de redução para, de repente, passarmos a ter outra vez uma perspetiva de aumento da dívida pública, eu acho que teria consequências muito funestas para as finanças públicas e para a economia do país", acrescenta.
"No Conselho das Finanças Públicas, não podemos, nem devemos pronunciar-nos em concreto sobre medidas de política que são anunciadas e muito menos durante uma campanha eleitoral, mas a verdade é que - e este é um efeito que é preciso acautelar - as medidas que, eventualmente, venham a ser prometidas ou assumidas perante o eleitorado, têm impactos", assume a líder do organismo que valida as contas públicas, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
Nazaré da Costa Cabral pede "máxima responsabilidade" aos políticos e que apresentem estimativas e cálculos para antecipar esses impactos, de natureza orçamental e sobre a dívida pública. "Para lá daquelas que são as opções de política que cada partido, legitimamente, pode apresentar, é importante que não esqueçamos que temos restrições orçamentais", lembra a responsável.
A presidente do CFP lembra a elevada dívida pública do país e que é preciso manter a trajetória de redução, uma opção política muito defendida por Fernando Medina. "Esta ideia de continuarmos a reduzir a trajetória da dívida pública é algo que não devemos perder de vista", sugere Nazaré da Costa Cabral. "O risco de invertermos esta trajetória e de deixarmos de ter esta perspetiva de redução para, de repente, passarmos a ter outra vez uma perspetiva de aumento da dívida pública, eu acho que teria consequências muito funestas para as finanças públicas e para a economia do país", acrescenta.