- The Bank
- People
- All Services
- Private Banking
- Savings and Investment
- GoBulling Platforms
- Institutional and Corporate
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contacts
Enter your Username to gain access to your Bank. Complete your authentication on the next screen.
If you are not yet a client, open your account here or contact us for more information
Go back
22 April 2013
23h49
Source:
Jornal de Negócios
Nicos Anastasiades diz que UE tratou Chipre como uma cobaia
Ao falar a dirigentes dos parlamentos europeus, Anastasiades criticou o plano de resgate, aprovado pelos ministros da Zona Euro em 12 de Abril, que prevê um empréstimo de 10 mil milhões de euros pela UE e pelo Fundo Monetário Internacional. Em contrapartida, Chipre tem de obter 13 mil milhões de euros para evitar entrar em incumprimento.
A maior parte da contribuição cipriota terá origem numa punção sobre as contas bancárias, que pode ir até 60% se excederem os 100 mil euros no principal banco do país ou mais se pertencerem ao segundo banco, decisão que é inédita e ainda suscita polémica.
"Chipre foi tratado como uma cobaia numa experiência destinada a testar a teoria económica consistente em impor uma punção sobre as contas bancárias e a avaliar as suas repercussões", protestou Anastasiades, durante uma cimeira de presidentes dos parlamentos dos estados-membros da UE.
No texto do seu discurso, ao qual acedeu a agência noticiosa AFP, criticou que a decisão tenha sido tomada, apesar de "uma supervisão ineficaz do sistema bancário, em geral".
Insistindo neste ponto, advertiu: "Espero sinceramente que este precedente em Chipre não vá ser aplicado algures na Europa, se bem que, nós todos o sabemos, a principal razão de um precedente é a de servir para estabelecer normas e regras que vão ser aplicadas por várias vezes e no um do inteiro".
Assegurou ainda que "Chipre não pretende um tratamento de favor, mas sim um justo e equitativo, baseado nos mesmos termos e nas mesmas condições dos que beneficiaram os outros parceiros da UE em dificuldade", insistindo: "Apenas reclamamos aquilo a que temos direito, a solidariedade".
O presidente conservador cipriota acusou ainda que "é lamentável que este princípio fundamental da União Europeia não tenha sido respeitado", acusando que, "pelo contrário, as decisões foram impostas pela força".
A maior parte da contribuição cipriota terá origem numa punção sobre as contas bancárias, que pode ir até 60% se excederem os 100 mil euros no principal banco do país ou mais se pertencerem ao segundo banco, decisão que é inédita e ainda suscita polémica.
"Chipre foi tratado como uma cobaia numa experiência destinada a testar a teoria económica consistente em impor uma punção sobre as contas bancárias e a avaliar as suas repercussões", protestou Anastasiades, durante uma cimeira de presidentes dos parlamentos dos estados-membros da UE.
No texto do seu discurso, ao qual acedeu a agência noticiosa AFP, criticou que a decisão tenha sido tomada, apesar de "uma supervisão ineficaz do sistema bancário, em geral".
Insistindo neste ponto, advertiu: "Espero sinceramente que este precedente em Chipre não vá ser aplicado algures na Europa, se bem que, nós todos o sabemos, a principal razão de um precedente é a de servir para estabelecer normas e regras que vão ser aplicadas por várias vezes e no um do inteiro".
Assegurou ainda que "Chipre não pretende um tratamento de favor, mas sim um justo e equitativo, baseado nos mesmos termos e nas mesmas condições dos que beneficiaram os outros parceiros da UE em dificuldade", insistindo: "Apenas reclamamos aquilo a que temos direito, a solidariedade".
O presidente conservador cipriota acusou ainda que "é lamentável que este princípio fundamental da União Europeia não tenha sido respeitado", acusando que, "pelo contrário, as decisões foram impostas pela força".