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23 January 2024
16h22
Source:
Jornal de Negócios
Nipónica Renewable Japan quer comprar nove parques eólicos em Portugal
A empresa nipónica Renewable Japan está a negociar a compra da carteira de ativos renováveis da espanhola Saeta Yield (alguns deles em Portugal) ao fundo de infraestruturas do Canadá Brookfield Asset Management. A operação, avaliada em 1.500 milhões de euros - valor que inclui também a compra da dívida -, já recebeu manifestações de interesse de vários potenciais compradores.
De acordo com fontes do mercado, citadas pelo periódico espanhol El Economista, a Japan Renewable surge neste contexto como uma das candidatas melhor posicionadas para fechar negócio, depois de se ter aliado recentemente à Tokyu Land para investir nos países do sul da Europa.
A venda da Saeta, que está a ser coordenada desde o final de 2023 pela Société Générale e pelo Banco Santander, inclui uma carteira de ativos com cerca de 30 parques eólicos e 10 centrais solares em Portugal, Espanha e Uruguai. No total, trata-se de uma potência instalada de 682 MW, repartida por 16 parques eólicos em Espanha e nove em Portugal. Já as centrais solares somam 68 MW e localizam-se em território espanhol.
O valor destes ativos renováveis situa-se neste momento acima dos 1.200 milhões de euros que a Brookfield pagou em 2018 pela Saeta, com vista a tirar a empresa de bolsa através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA), que por sua vez teve uma taxa de aceitação de 95,28% do capital. Isto permitiu ao fundo de investimento do Canadá controlar a totalidade da empresa.
Além deste negócio, a Renewable Japan fechou recentemente a compra de um parque solar fotovoltaico em Valdecarretas (Zamora), com uma capacidade de 37,83 megawatts-pico (MwP), por 37 milhões de euros à empresa basca Dominion. Meses antes, a nipónica tinha já anunciado um acordo com a Tokyu Land Corporation para promover 1 GW de energias renováveis no sul da Europa, principalmente em Itália e Espanha.
Em 2021, a Saeta Yield registou um volume de negócios superior a 458 milhões de euros, 5% acima do ano anterior. Esta nova tentativa da Brookfield de desinvestir na Saeta é a segunda nos último cinco anos, depois de ter já tentado vender parte dos ativos energéticos da empresa em 2020 (400 milhões das centrais a que se somavam 1.400 milhões de dívida).
De acordo com fontes do mercado, citadas pelo periódico espanhol El Economista, a Japan Renewable surge neste contexto como uma das candidatas melhor posicionadas para fechar negócio, depois de se ter aliado recentemente à Tokyu Land para investir nos países do sul da Europa.
A venda da Saeta, que está a ser coordenada desde o final de 2023 pela Société Générale e pelo Banco Santander, inclui uma carteira de ativos com cerca de 30 parques eólicos e 10 centrais solares em Portugal, Espanha e Uruguai. No total, trata-se de uma potência instalada de 682 MW, repartida por 16 parques eólicos em Espanha e nove em Portugal. Já as centrais solares somam 68 MW e localizam-se em território espanhol.
O valor destes ativos renováveis situa-se neste momento acima dos 1.200 milhões de euros que a Brookfield pagou em 2018 pela Saeta, com vista a tirar a empresa de bolsa através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA), que por sua vez teve uma taxa de aceitação de 95,28% do capital. Isto permitiu ao fundo de investimento do Canadá controlar a totalidade da empresa.
Além deste negócio, a Renewable Japan fechou recentemente a compra de um parque solar fotovoltaico em Valdecarretas (Zamora), com uma capacidade de 37,83 megawatts-pico (MwP), por 37 milhões de euros à empresa basca Dominion. Meses antes, a nipónica tinha já anunciado um acordo com a Tokyu Land Corporation para promover 1 GW de energias renováveis no sul da Europa, principalmente em Itália e Espanha.
Em 2021, a Saeta Yield registou um volume de negócios superior a 458 milhões de euros, 5% acima do ano anterior. Esta nova tentativa da Brookfield de desinvestir na Saeta é a segunda nos último cinco anos, depois de ter já tentado vender parte dos ativos energéticos da empresa em 2020 (400 milhões das centrais a que se somavam 1.400 milhões de dívida).