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28 June 2013
07h55
Source:
Jornal de Negócios
OCDE: Solução norte-americana para crise "é mais bem-sucedida" do que a europeia
Interrogado sobre se o crescimento que se verifica nos países emergentes, como a China e o Brasil, penaliza o crescimento da Europa, o director do Centro para o Desenvolvimento da OCDE, Mario Pezzini, disse que "não é um jogo de soma zero" e que "há diferentes soluções para a crise".
"A Europa e a América do Norte estão agora muito preocupadas com os seus próprios problemas e em como resolver as suas crises. E temos tido diferentes soluções: aparentemente, solução norte-americana é mais bem-sucedida do que a europeia", afirmou o economista que vai hoje apresentar, em Lisboa, o relatório da OCDE "Perspectivas sobre o Desenvolvimento Global 2013".
Para Pezzini, "os países do norte pensaram que a solução podia vir da nova procura gerada na chamada classe média dos países emergentes" e isto "em parte" é verdade.
"Mas também é verdade que os países emergentes estão confrontados com uma série de desafios em relação às suas próprias economias. E, para isso, têm de se concentrar nas suas próprias economias e na capacidade de terem uma procura interna forte capaz de compensar a falta de procura no [hemisfério] norte", acrescentou.
No entanto, o economista italiano diz não estar certo de que os emergentes consigam gerar um consumo interno que compense a menor procura europeia e norte-americana.
"A situação é complexa, não porque quanto mais crescimento nos emergentes menos crescimento na Europa, mas porque estamos numa situação multipolar e cada polo tem os seus problemas e, neste momento, não é claro que uma situação possa compensar a outra", justificou.
Ainda assim, Mario Pezzini disse que o centro da economia se movimentou, nos últimos 40 anos, do arquipélago dos Açores, "porque o crescimento global estava concentrado no Atlântico Norte", para a costa leste da Turquia, considerando que este movimento é positivo porque "reduz a pobreza" e gera uma nova procura interna nos países que estão agora a afirmar-se, como é o caso da China, do Brasil, da Índia, da Indonésia e da Coreia do Sul.
"A Europa e a América do Norte estão agora muito preocupadas com os seus próprios problemas e em como resolver as suas crises. E temos tido diferentes soluções: aparentemente, solução norte-americana é mais bem-sucedida do que a europeia", afirmou o economista que vai hoje apresentar, em Lisboa, o relatório da OCDE "Perspectivas sobre o Desenvolvimento Global 2013".
Para Pezzini, "os países do norte pensaram que a solução podia vir da nova procura gerada na chamada classe média dos países emergentes" e isto "em parte" é verdade.
"Mas também é verdade que os países emergentes estão confrontados com uma série de desafios em relação às suas próprias economias. E, para isso, têm de se concentrar nas suas próprias economias e na capacidade de terem uma procura interna forte capaz de compensar a falta de procura no [hemisfério] norte", acrescentou.
No entanto, o economista italiano diz não estar certo de que os emergentes consigam gerar um consumo interno que compense a menor procura europeia e norte-americana.
"A situação é complexa, não porque quanto mais crescimento nos emergentes menos crescimento na Europa, mas porque estamos numa situação multipolar e cada polo tem os seus problemas e, neste momento, não é claro que uma situação possa compensar a outra", justificou.
Ainda assim, Mario Pezzini disse que o centro da economia se movimentou, nos últimos 40 anos, do arquipélago dos Açores, "porque o crescimento global estava concentrado no Atlântico Norte", para a costa leste da Turquia, considerando que este movimento é positivo porque "reduz a pobreza" e gera uma nova procura interna nos países que estão agora a afirmar-se, como é o caso da China, do Brasil, da Índia, da Indonésia e da Coreia do Sul.