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02 May 2013
16h22
Source:
Jornal de Negócios
Parceiros sociais com dúvidas sobre eventual novo acordo de Concertação Social
"Não tem qualquer sentido fazer outro acordo sem este estar cumprido. Ficamos desconfiados com o que se pretende. É que não se cumpriu o que está por fazer deste acordo", disse aos jornalistas João Vieira Lopes, presidente da Confederação de Comércio e Serviços de Portugal (CCP).
O responsável falava à entrada para a reunião de hoje da Concertação Social, que se iniciou pelas 15:20 e se foca na 'Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial 2013-2020' recentemente apresentada pelo Governo.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse na quarta-feira, dia do Trabalhador, estar disponível para discutir um novo acordo de Concertação Social sobre o crescimento económico e o emprego, sustentando que a realidade mudou e que é preciso "adaptar as coisas".
Relativamente à concretização das medidas do acordo de Janeiro do ano passado, Vieira Lopes considerou que "pouco se fez" para reduzir os custos de contexto das empresas e a burocracia e "nada se fez" para revitalizar o comércio e para a reabilitação urbana.
As duas centrais sindicais (CGTP e UGT) subscreveram as reticências sobre um eventual novo acordo por o actual não ter ainda sido cumprido.
"Não se pode falar de novos acordos quando não se cumprem os que foram assinados", disse Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, central que não assinou o acordo de 2012.
O sindicalista defendeu que o acordo do ano passado "precisa de ser avaliado" porque "parece que fracassou totalmente", a não ser relativamente à revisão da legislação laboral.
Pela UGT, o novo secretário-geral da central, Carlos Silva, manifestou satisfação pela "disponibilidade manifestada pelo primeiro-ministro para negociar com os parceiros", mas lembrou que "o Governo nem sequer cumpriu o anterior acordo".
Já António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), mostrou maior abertura a um eventual novo acordo tripartido por considerar que a conjuntura económica e social mudou entre 2012 e a actualidade.
O Governo enviou na semana passada aos parceiros sociais a 'Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial 2013-2020', documento com o qual pretende criar as bases para o crescimento económico assente em pressupostos como a reindustrialização, investimento e exportações.
A estratégia do Executivo é o único ponto da agenda de trabalhos de hoje.
O responsável falava à entrada para a reunião de hoje da Concertação Social, que se iniciou pelas 15:20 e se foca na 'Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial 2013-2020' recentemente apresentada pelo Governo.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse na quarta-feira, dia do Trabalhador, estar disponível para discutir um novo acordo de Concertação Social sobre o crescimento económico e o emprego, sustentando que a realidade mudou e que é preciso "adaptar as coisas".
Relativamente à concretização das medidas do acordo de Janeiro do ano passado, Vieira Lopes considerou que "pouco se fez" para reduzir os custos de contexto das empresas e a burocracia e "nada se fez" para revitalizar o comércio e para a reabilitação urbana.
As duas centrais sindicais (CGTP e UGT) subscreveram as reticências sobre um eventual novo acordo por o actual não ter ainda sido cumprido.
"Não se pode falar de novos acordos quando não se cumprem os que foram assinados", disse Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, central que não assinou o acordo de 2012.
O sindicalista defendeu que o acordo do ano passado "precisa de ser avaliado" porque "parece que fracassou totalmente", a não ser relativamente à revisão da legislação laboral.
Pela UGT, o novo secretário-geral da central, Carlos Silva, manifestou satisfação pela "disponibilidade manifestada pelo primeiro-ministro para negociar com os parceiros", mas lembrou que "o Governo nem sequer cumpriu o anterior acordo".
Já António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), mostrou maior abertura a um eventual novo acordo tripartido por considerar que a conjuntura económica e social mudou entre 2012 e a actualidade.
O Governo enviou na semana passada aos parceiros sociais a 'Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial 2013-2020', documento com o qual pretende criar as bases para o crescimento económico assente em pressupostos como a reindustrialização, investimento e exportações.
A estratégia do Executivo é o único ponto da agenda de trabalhos de hoje.