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03 July 2013 13h46

Passos tem breve conversa com Merkel logo à entrada da conferência de Berlim

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, trocou hoje breves palavras com a chanceler germânica, Angela Merkel, no momento em que chegou à conferência europeia sobre fomento do emprego, que se realiza esta tarde em Berlim.
 
Pedro Passos Coelho entrou na chancelaria do executivo Federal da Alemanha por volta das 14:00 horas locais e, tal como os restantes chefes de Estado e de Governo da União Europeia, foi recebido à chegada por Angela Merkel.
 
No entanto, ao contrário dos restantes homólogos europeus, além do cumprimento formal, Pedro Passos Coelho ainda falou cerca de um minuto com a chanceler alemã.
 
Minutos depois foi a vez de o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, chegar à conferência e também ele parou diante de Angela Merkel e trocou algumas palavras com a chanceler germânica.
 
Apesar do ambiente de crise governativa em Lisboa, o primeiro-ministro afirmou na terça-feira à noite, durante a sua comunicação ao país, que manteria a sua agenda como líder do executivo.
 
Invocando a necessidade de preservar a "credibilidade" e "confiança" internacionais do país, o primeiro-ministro referiu que manteria esta tarde a sua presença na conferência europeia sobre fomento do emprego em Berlim.
 
Na conferência sobre emprego estão presentes 19 chefes de Estado e de Governo da União Europeia e os principais responsáveis da Comissão Europeia (Durão Barroso), Conselho Europeu (Herman Van Rompuy), Parlamento Europeu (Martin Schulz) e Banco Europeu de Investimentos (Werner Hoyer).
 
A conferência foi impulsionada pela chanceler Ângela Merkel e pelo presidente da França, François Hollande, com o objectivo de a União Europeia mobilizar recursos financeiros para combater o elevado desemprego jovem.
 
Na última cimeira europeia foi já aprovado um pacote de investimentos na ordem dos seis mil milhões de euros, que serão aplicados em 2014 e 2015.
 
Por via deste pacote financeiro, Portugal poderá vir a receber nos próximos dois anos mais 150 milhões de euros para programas de empregabilidade jovem.