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05 January 2024
16h08
Source:
Jornal de Negócios
Pedro Nuno Santos afasta fundo Medina: "Não me parece uma solução adequada"
O novo secretário-geral do PS acredita que o chamado "fundo Medina" com o excedente orçamental não é uma "solução adequada à realidade portuguesa" e defende que ajustamento da dívida pública poderia ser feito de forma "mais gradual". As declarações foram feitas na tarde desta sexta-feira no podcast "Geração 70" do semanário Expresso.
Para Pedro Nuno Santos, o fundo que ministro das Finanças, Fernando Medina, apresentou para absorver os excedentes orçamentais não é "uma solução adequada à realidade portuguesa", e sim a países sem capacidade para absorver toda a sua receita.
Em Portugal, defende o líder socialista, a solução deve passar pelo investimento desse excedente para colmatar as necessidades do país.
"Nos países ricos, onde a sua economia não tem capacidade para absorver toda essa dimensão de capital, eles criam fundos soberanos para poder fazer essa gestão. Não é a realidade portuguesa. E portanto, nós temos excedentes num país com grandes necessidades e deve aplicar esse excedente. A alternativa a não aplicar esse excedente é reduzir impostos, o dinheiro deve sempre retomar a economia e por isso não me parece uma solução adequada à realidade portuguesa", afirmou o socialista.
Em relação à previsão para a dívida pública portuguesa, Pedro Nuno Santos, apesar de defender o caminho de redução da dívida, acredita que esta descida poderia ter sido "mais gradual do que foi nos últimos anos".
(em atualização)
Para Pedro Nuno Santos, o fundo que ministro das Finanças, Fernando Medina, apresentou para absorver os excedentes orçamentais não é "uma solução adequada à realidade portuguesa", e sim a países sem capacidade para absorver toda a sua receita.
Em Portugal, defende o líder socialista, a solução deve passar pelo investimento desse excedente para colmatar as necessidades do país.
"Nos países ricos, onde a sua economia não tem capacidade para absorver toda essa dimensão de capital, eles criam fundos soberanos para poder fazer essa gestão. Não é a realidade portuguesa. E portanto, nós temos excedentes num país com grandes necessidades e deve aplicar esse excedente. A alternativa a não aplicar esse excedente é reduzir impostos, o dinheiro deve sempre retomar a economia e por isso não me parece uma solução adequada à realidade portuguesa", afirmou o socialista.
Em relação à previsão para a dívida pública portuguesa, Pedro Nuno Santos, apesar de defender o caminho de redução da dívida, acredita que esta descida poderia ter sido "mais gradual do que foi nos últimos anos".
(em atualização)