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Polónia quer que aliados da NATO gastem 3% do PIB em defesa
O Presidente da Polónia quer que os estados membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) aumentem o nível mínimo de gastos com a defesa para os 3% do PIB, ao contrário dos 2% que Jens Stoltenberg, secretário-geral da aliança militar, espera atingir em 2024, avança a Bloomberg.
Andrzej Duda e o primeiro-ministro, Donald Tusk, vão aos Estados Unidos levar a proposta à Casa Branca, num encontro com Joe Biden marcado para esta terça-feira, 12 de março.
A sugestão vem ao mesmo tempo que Varsóvia procura um reforço do lado leste da aliança de defesa face à guerra na Ucrânia, vizinha da Polónia.
A proposta surge também depois de Donald Trump, o republicano favorito à presidência em 2024, ter dito que, durante o seu mandato, confidenciou a um aliado da NATO que iria encorajar a Rússia "a fazer o que quisesse" com os países que não cumprissem as obrigações de gastos com defesa da aliança.
No mês passado, Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, assegurou que 18 países da aliança vão gastar 2% do PIB em despesas militares. Agora, a Polónia quer elevar a fasquia da aposta na defesa. "Ninguém ousará atacar uma NATO forte e nações fortes que serão capazes de defender as suas fronteiras", sublinhou Duda.
A aliança político-militar espera atingir um valor recorde com gastos na defesa este ano: um total de 380 mil milhões de dólares (cerca de 354 mil milhões de euros), segundo a Reuters. Desde 2014 que o investimento em defesa subiu 11%, com os 31 países que compõem a aliança avançarem mais de 600 mil milhões de euros.
Notícia editada por Inês Santinhos Gonçalves