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27 December 2023
15h10
Source:
Jornal de Negócios
PR lamenta morte de Odete Santos reconhecida pela "coerência" e "coragem" das suas posições
O Presidente da República lamentou a morte de Odete Santos, "uma das deputadas mais carismáticas da Assembleia da República, reconhecida por todas as bancadas pela coerência e coragem com que assumia posições, bem como pela irreverência e energia com que defendia os valores em que acreditava".
Numa nota publicada no "site" da presidência, assinala-se que foi "com profundo pesar" que Marcelo Rebelo de Sousa tomou conhecimento da morte de Odete Santos, destacando o empenho que a histórica dirigente comunista colocou, ao longo de 27 anos no parlamento, "especialmente na defesa das minorias, na proteção dos direitos humanos, dos trabalhadores e das mulheres".
"Ao longo da sua vida teve ainda tempo para se dedicar, com igual empenho, à vida autárquica, à cultura (quer publicando livros, quer como atriz, levando ao teatro, para a verem atuar, personalidades de diferentes quadrantes políticos) e, ainda, à resolução alternativa de litígios (sendo de sublinhar o importante papel que desempenhou nos Julgados de Paz)", realça a presidência no mesmo comunicado.
"O Presidente da República apresenta à família, amigos e ao Partido Comunista, as mais sentidas condolências", conclui.
A morte de Odete Santos, aos 82 anos, foi comunicada, esta quarta-feira, pelo secretariado do Comité Central do PCP numa nota enviada às redações.
Nascida a 26 de Abril de 1941, na freguesia de Pêga, no concelho da Guarda, Odete Santos estudou no Liceu de Setúbal, licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e ainda exerceu advocacia durante anos.
Membro do Partido Comunista Português desde 1974, integrou a comissão concelhia de Setúbal, a direcção da organização regional de Setúbal e o comité central do PCP, do qual fez parte de 2000 a 2012.
Odete Santos foi deputada entre novembro de 1980 e abril de 2007, destacando-se em áreas dos Direitos, Liberdades e Garantias, na defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos das mulheres, assuntos que abordou em conferências, debates, entrevistas e artigos publicados.
A este nível, o PCP sublinha que "é de particular significado a sua intervenção na conquista de novos direitos para as mulheres, nomeadamente o combate ao aborto clandestino e pela despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez de que foi principal rosto na Assembleia da República" assim como na "criação dos Julgados de Paz".
Numa nota publicada no "site" da presidência, assinala-se que foi "com profundo pesar" que Marcelo Rebelo de Sousa tomou conhecimento da morte de Odete Santos, destacando o empenho que a histórica dirigente comunista colocou, ao longo de 27 anos no parlamento, "especialmente na defesa das minorias, na proteção dos direitos humanos, dos trabalhadores e das mulheres".
"Ao longo da sua vida teve ainda tempo para se dedicar, com igual empenho, à vida autárquica, à cultura (quer publicando livros, quer como atriz, levando ao teatro, para a verem atuar, personalidades de diferentes quadrantes políticos) e, ainda, à resolução alternativa de litígios (sendo de sublinhar o importante papel que desempenhou nos Julgados de Paz)", realça a presidência no mesmo comunicado.
"O Presidente da República apresenta à família, amigos e ao Partido Comunista, as mais sentidas condolências", conclui.
A morte de Odete Santos, aos 82 anos, foi comunicada, esta quarta-feira, pelo secretariado do Comité Central do PCP numa nota enviada às redações.
Nascida a 26 de Abril de 1941, na freguesia de Pêga, no concelho da Guarda, Odete Santos estudou no Liceu de Setúbal, licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e ainda exerceu advocacia durante anos.
Membro do Partido Comunista Português desde 1974, integrou a comissão concelhia de Setúbal, a direcção da organização regional de Setúbal e o comité central do PCP, do qual fez parte de 2000 a 2012.
Odete Santos foi deputada entre novembro de 1980 e abril de 2007, destacando-se em áreas dos Direitos, Liberdades e Garantias, na defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos das mulheres, assuntos que abordou em conferências, debates, entrevistas e artigos publicados.
A este nível, o PCP sublinha que "é de particular significado a sua intervenção na conquista de novos direitos para as mulheres, nomeadamente o combate ao aborto clandestino e pela despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez de que foi principal rosto na Assembleia da República" assim como na "criação dos Julgados de Paz".