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Preços na habitação aceleram no segundo trimestre. Crescem 6,6%
O preço mediano de alojamentos familiares vendidos em Portugal cresceu 6,6% no segundo trimestre, acelerando face aos primeiros três meses do ano e ao mesmo período de 2023, conclui o INE.
Segundo os dados dos preços da habitação ao nível local divulgados pelo INE nesta terça-feira, 22 de outubro, o preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal no segundo trimestre foi de 1.736 euros por metro quadrado (m2).
Este valor representa um acréscimo de 5,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 6,6% relativamente ao trimestre homólogo. "Esta última taxa foi superior à observada no trimestre anterior, que se situou em 5%", acrescenta o INE.
Neste período, cinco sub-regiões do país registaram preços da habitação superiores ao do país: Grande Lisboa (2.801 euros por m2), Algarve (2.735 euros por m2), Região Autónoma da Madeira (2.080 euros por m2), Península de Setúbal (2.048 euro m2) e Área Metropolitana do Porto (1.957 €/m2).
Destas, apenas o Algarve (5,9%) e a Grande Lisboa (1,4%) registaram taxas de variação homóloga inferiores à nacional, termina.
No segundo trimestre de 2024, a sub-região do Douro registou a maior diminuição homóloga dos preços da habitação (5,6%). Em sentido oposto, a sub-região Viseu Dão Lafões registou o maior crescimento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (17,2%).
Já a Beira Baixa apresentou o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares (562 euros por m2).
Preço para compradores estrangeiros foi mais alto
Os dados do INE mostram ainda que, no segundo trimestre, o preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal envolvendo compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi 2.454 euros por m2, crescendo 1,9% do que no trimestre homólogo.
Já o preço mediano das transações envolvendo compradores residentes foi 1.702 euros por metro quadrado (mais 7,2% do que no trimestre homólogo).
Na Grande Lisboa e Área Metropolitana do Porto, o preço mediano das transações efetuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou, respetivamente em 80,4% e 53,4%, o preço das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional.