- The Bank
- People
- All Services
- Private Banking
- Savings and Investment
- GoBulling Platforms
- Institutional and Corporate
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contacts
Enter your Username to gain access to your Bank. Complete your authentication on the next screen.
If you are not yet a client, open your account here or contact us for more information
Go back
30 August 2023
13h54
Source:
Jornal de Negócios
Produção de energia fóssil cai até junho mais de um terço na UE e o dobro em Portugal
A produção energética com base em combustíveis fósseis caiu, no primeiro semestre deste ano, 17% na União Europeia (UE), atingindo o valor mais baixo desde 2000, com Portugal a registar uma redução superior a 30%, foi divulgado esta quarta-feira.
Os dados são do grupo de reflexão focado em energia limpa Ember e revelam que "a produção de energia fóssil na UE registou uma descida acentuada no primeiro semestre de 2023, caindo 17%, -86 TWh [terawatt-hora], em comparação com o mesmo período de 2022".
Assim, a produção de energia com base em combustíveis fósseis de janeiro a junho na UE foi "a mais baixa desde, pelo menos, 2000, com 410 TWh", segundo esta organização, que destaca que a queda anual foi generalizada em toda a Europa e equivalente a "mais de 30%" em cinco Estados-membros, entre os quais Portugal, Áustria, Bulgária, Estónia e Finlândia. Em 11 países, a redução foi de pelo menos 20%.
A tendência de descida foi principalmente 'puxada' pelo carvão, cuja produção registou uma diminuição de 23% na UE no primeiro semestre do ano, enquanto a do gás diminuiu 13% em termos anuais.
"Em maio, o carvão estabeleceu um recorde ao gerar menos de 10% da produção de eletricidade da UE pela primeira vez", assinala a Ember.
De acordo com este grupo de reflexão, "a queda dos combustíveis fósseis deveu-se principalmente a uma queda significativa da procura de eletricidade devido aos preços persistentemente elevados do gás e da eletricidade, à redução da produção industrial e às medidas de emergência durante o inverno", adotadas ao nível comunitário.
"Para ter em conta a recuperação da procura e, ao mesmo tempo, garantir que a transição energética continue no bom caminho, a UE deve acelerar a implantação de energias limpas, com especial destaque para a eliminação dos obstáculos à integração das energias renováveis", sugere esta entidade.
Também neste período e em termos anuais, a produção de energia renovável continuou a crescer, com a solar e a eólica a subirem, respetivamente, 13% e 5%.
Em Portugal, a energia eólica e solar foi a principal responsável por mais de metade da produção total em abril e maio, indicam os mesmos dados.
Ao mesmo tempo, a produção de energia hidroelétrica recuperou dos seus mínimos históricos em 2022, ao subir para níveis médios (+11%), enquanto a de nuclear registou uma quebra de 4% e deverá melhorar ao longo do ano, embora as suas perspetivas a longo prazo sejam incertas, segundo a Ember.
No primeiro semestre deste ano, 17 Estados-membros da UE produziram percentagens recorde de energia a partir de fontes renováveis, com a Dinamarca e Portugal a ultrapassarem os 75%.
No contexto dos elevados preços da energia e das medidas de emergência, a procura de eletricidade caiu substancialmente, entre janeiro e junho, para um mínimo histórico de 1.261 TWh, abaixo mesmo do mínimo pandémico de 2020 de 1.271 TWh e o mais baixo desde, pelo menos, em 2008.
Esta queda foi responsável pela maior parte da diminuição da produção fóssil na UE.
Os dados são do grupo de reflexão focado em energia limpa Ember e revelam que "a produção de energia fóssil na UE registou uma descida acentuada no primeiro semestre de 2023, caindo 17%, -86 TWh [terawatt-hora], em comparação com o mesmo período de 2022".
Assim, a produção de energia com base em combustíveis fósseis de janeiro a junho na UE foi "a mais baixa desde, pelo menos, 2000, com 410 TWh", segundo esta organização, que destaca que a queda anual foi generalizada em toda a Europa e equivalente a "mais de 30%" em cinco Estados-membros, entre os quais Portugal, Áustria, Bulgária, Estónia e Finlândia. Em 11 países, a redução foi de pelo menos 20%.
A tendência de descida foi principalmente 'puxada' pelo carvão, cuja produção registou uma diminuição de 23% na UE no primeiro semestre do ano, enquanto a do gás diminuiu 13% em termos anuais.
"Em maio, o carvão estabeleceu um recorde ao gerar menos de 10% da produção de eletricidade da UE pela primeira vez", assinala a Ember.
De acordo com este grupo de reflexão, "a queda dos combustíveis fósseis deveu-se principalmente a uma queda significativa da procura de eletricidade devido aos preços persistentemente elevados do gás e da eletricidade, à redução da produção industrial e às medidas de emergência durante o inverno", adotadas ao nível comunitário.
"Para ter em conta a recuperação da procura e, ao mesmo tempo, garantir que a transição energética continue no bom caminho, a UE deve acelerar a implantação de energias limpas, com especial destaque para a eliminação dos obstáculos à integração das energias renováveis", sugere esta entidade.
Também neste período e em termos anuais, a produção de energia renovável continuou a crescer, com a solar e a eólica a subirem, respetivamente, 13% e 5%.
Em Portugal, a energia eólica e solar foi a principal responsável por mais de metade da produção total em abril e maio, indicam os mesmos dados.
Ao mesmo tempo, a produção de energia hidroelétrica recuperou dos seus mínimos históricos em 2022, ao subir para níveis médios (+11%), enquanto a de nuclear registou uma quebra de 4% e deverá melhorar ao longo do ano, embora as suas perspetivas a longo prazo sejam incertas, segundo a Ember.
No primeiro semestre deste ano, 17 Estados-membros da UE produziram percentagens recorde de energia a partir de fontes renováveis, com a Dinamarca e Portugal a ultrapassarem os 75%.
No contexto dos elevados preços da energia e das medidas de emergência, a procura de eletricidade caiu substancialmente, entre janeiro e junho, para um mínimo histórico de 1.261 TWh, abaixo mesmo do mínimo pandémico de 2020 de 1.271 TWh e o mais baixo desde, pelo menos, em 2008.
Esta queda foi responsável pela maior parte da diminuição da produção fóssil na UE.