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30 May 2013
15h24
Source:
Jornal de Negócios
PSD: Metas do défice não devem inibir "potencial de crescimento"
"Creio que aquilo que é desejável é que as metas do défice não sejam inibidoras do potencial de crescimento da nossa economia", afirmou Luís Montenegro aos jornalistas à saída da reunião do grupo parlamentar.
Montenegro respondia a uma pergunta sobre a revisão das metas do défice, enquadrada nas previsões da OCDE para Portugal divulgadas na quarta-feira.
"Se os nossos parceiros europeus nomeadamente perceberem o esforço que nós estamos a fazer do lado da consolidação orçamental e o esforço que estamos a fazer do ponto de vista da reestruturação do funcionamento do país, através das reformas estruturais, não devem criar condições para que as metas do défice possam inibir que a economia possa ter um período de crescimento", afirmou.
"Por isso, também me parece acertado que, pontualmente, quando houver condições para isso, essa situação seja aferida e sejam tomadas decisões que não sejam mais obstáculos ao crescimento da economia", acrescentou.
Confrontado com a preocupação com as previsões da OCDE manifestada pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS-PP, Paulo Portas, Montenegro respondeu que "não há nenhum português que não esteja preocupado com um cenário em que a Europa tarda em poder reanimar a sua economia".
"Nós não nos podemos desviar daquilo que é a nossa posição e do que é o nosso trabalho", disse, afirmando que "o Governo e os partidos da maioria estão muito empenhados na abertura de uma nova fase", com "mais investimento" e "financiamento" para a economia.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, manifestou na quarta-feira preocupação pela projecção da OCDE para Portugal, reiterando que defende um ajustamento adaptado à realidade, como esforços "realistas" e "metas atingíveis".
"Só posso declarar que me preocupa a projecção que faz a OCDE, como é evidente", afirmou Paulo Portas, em resposta a perguntas dos deputados durante o debate de urgência pedido pelo BE sobre a reforma do Estado.
Portas reiterou a sua afirmação segundo a qual "os programas de ajustamento devem ter adaptação à realidade, que os esforços devem ser realistas e que as metas devem ser atingíveis". "Eu disse que era difícil atingir e dependia muito de uma conjuntura externa que fosse mais favorável em vez de desfavorável o estabelecido para 2014 e, por isso, acho que o Governo faz bem em abrir a possibilidade de flexibilizar, em negociação com os credores, essa meta", disse.
A OCDE espera que a economia portuguesa tenha uma recessão mais profunda este ano, de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e que cresça menos em 2014 que o esperado pelo Governo e pela troika.
De acordo com o relatório ´Economic Outlook' hoje divulgado (com as perspectivas globais da instituição, publicado duas vezes por ano), a Organização espera que a recessão seja maior em 0,4 pontos percentuais face à última estimativa do Governo e da ´troika', que previa um recuo de 2,3%.
A organização antecipa também que a economia cresça menos que o esperado em 2014, mesmo após a queda mais profunda este ano, também aqui menos 0,4 pontos percentuais que na estimativa da troika e do Governo.
A OCDE espera um crescimento marginal na ordem dos 0,2%, enquanto o Governo, no Documento de Estratégia Orçamental apresentado no mês passado, previa um crescimento de 0,6%.
Montenegro respondia a uma pergunta sobre a revisão das metas do défice, enquadrada nas previsões da OCDE para Portugal divulgadas na quarta-feira.
"Se os nossos parceiros europeus nomeadamente perceberem o esforço que nós estamos a fazer do lado da consolidação orçamental e o esforço que estamos a fazer do ponto de vista da reestruturação do funcionamento do país, através das reformas estruturais, não devem criar condições para que as metas do défice possam inibir que a economia possa ter um período de crescimento", afirmou.
"Por isso, também me parece acertado que, pontualmente, quando houver condições para isso, essa situação seja aferida e sejam tomadas decisões que não sejam mais obstáculos ao crescimento da economia", acrescentou.
Confrontado com a preocupação com as previsões da OCDE manifestada pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS-PP, Paulo Portas, Montenegro respondeu que "não há nenhum português que não esteja preocupado com um cenário em que a Europa tarda em poder reanimar a sua economia".
"Nós não nos podemos desviar daquilo que é a nossa posição e do que é o nosso trabalho", disse, afirmando que "o Governo e os partidos da maioria estão muito empenhados na abertura de uma nova fase", com "mais investimento" e "financiamento" para a economia.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, manifestou na quarta-feira preocupação pela projecção da OCDE para Portugal, reiterando que defende um ajustamento adaptado à realidade, como esforços "realistas" e "metas atingíveis".
"Só posso declarar que me preocupa a projecção que faz a OCDE, como é evidente", afirmou Paulo Portas, em resposta a perguntas dos deputados durante o debate de urgência pedido pelo BE sobre a reforma do Estado.
Portas reiterou a sua afirmação segundo a qual "os programas de ajustamento devem ter adaptação à realidade, que os esforços devem ser realistas e que as metas devem ser atingíveis". "Eu disse que era difícil atingir e dependia muito de uma conjuntura externa que fosse mais favorável em vez de desfavorável o estabelecido para 2014 e, por isso, acho que o Governo faz bem em abrir a possibilidade de flexibilizar, em negociação com os credores, essa meta", disse.
A OCDE espera que a economia portuguesa tenha uma recessão mais profunda este ano, de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e que cresça menos em 2014 que o esperado pelo Governo e pela troika.
De acordo com o relatório ´Economic Outlook' hoje divulgado (com as perspectivas globais da instituição, publicado duas vezes por ano), a Organização espera que a recessão seja maior em 0,4 pontos percentuais face à última estimativa do Governo e da ´troika', que previa um recuo de 2,3%.
A organização antecipa também que a economia cresça menos que o esperado em 2014, mesmo após a queda mais profunda este ano, também aqui menos 0,4 pontos percentuais que na estimativa da troika e do Governo.
A OCDE espera um crescimento marginal na ordem dos 0,2%, enquanto o Governo, no Documento de Estratégia Orçamental apresentado no mês passado, previa um crescimento de 0,6%.