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27 August 2023
11h51
Source:
Jornal de Negócios
Quase 50 mil alunos colocados no ensino superior, mas há 38 cursos sem procura
Quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), um número ligeiramente abaixo do registado no ano passado, mas que representa a entrada de 84% dos candidatos.
Dos 59.073 alunos que agora se candidataram ao ensino superior, ficaram colocados 49.438, menos 0,7% do que na mesma fase do concurso realizado no ano passado, revelam dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
Mais de metade dos candidatos (56%) conseguiram ficar na sua primeira opção, sendo que nove em cada dez (87%) ficaram numa das suas três primeiras escolhas.
Dos 1.119 cursos superiores que estavam disponíveis nesta primeira fase do concurso, a maioria viu todas as suas vagas ocupadas, apenas 305 cursos ficaram com lugares ainda disponíveis.
No total, sobraram 5.212 vagas para a segunda fase do CNAES, que arranca na segunda-feira com menos 1,4% de lugares em relação ao ano passado.
Só quatro instituições de ensino superior têm neste momento zero vagas por preencher: As escolas superiores de Enfermagem de Lisboa, Porto e Coimbra e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Alguns institutos politécnicos voltam a ser os menos procurados e com mais vagas livres, como são os casos do Instituto Politécnico de Bragança (que ficou com 944 lugares disponíveis), o de Viseu (462) ou de Braga (339 lugares).
As universidades de Lisboa, Porto e Coimbra foram as que abriram mais vagas para a primeira fase do CNAES (7.424 lugares, 4.706 e 3.396, respetivamente) e foram também as mais desejadas, com mais alunos a colocar os seus cursos como primeira opção: Houve 9.066 candidatos a escolher a Universidade de Lisboa em primeiro lugar e 7.576 a Universidade do Porto.
38 cursos sem procura
Em 38 cursos nenhum aluno concorreu na primeira fase do concurso, sendo a maioria em politécnicos e nas áreas de engenharias.
Há cursos que ficaram vazios nos Institutos Politécnicos de Leiria, Bragança, Castelo Branco, Santarém, Guarda, Setúbal e Tomar, mas também houve três universidades que abriram vagas que não tiveram procura nesta fase, indica uma análise feita pela Lusa aos dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) sobre o CNAES, cujos resultados são divulgados este domingo.
Muitos dos cursos destas instituições são das áreas das engenharias, mas também há cursos sem procura nas universidades, como são os casos de Engenharia de Computadores da Universidade da Madeira, Engenharia Alimentar na Universidade do Algarve, assim como três cursos da Universidade da Beira Interior - Química Medicinal, Física e Aplicações e Bioengenharia - que não tiveram nenhum candidato.
As engenharias são a área de estudo que mais vagas abriu - mais de dez mil - e são também uma das áreas com mais candidatos a escolhê-la como primeira opção (8.635 alunos).
As engenharias só foram ultrapassadas como primeira opção de estudo pelas ciências empresariais (9.175 candidatos) e pela saúde (8.692 candidatos), sendo que estas duas áreas abriram muito menos vagas do que a procura que têm.
Só quatro instituições de ensino superior têm neste momento zero vagas por preencher: as escolas superiores de Enfermagem de Lisboa, Porto e Coimbra e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Por outro lado, alguns institutos politécnicos voltam a ser os menos procurados e com mais vagas livres, como são os casos do Instituto Politécnico de Bragança (que agora ficou com 944 lugares), o de Viseu (462) ou de Braga (339 lugares).
No total de todos os cursos, sobraram 5.212 vagas para a segunda fase do CNAES, que arranca na segunda-feira com menos 1,4% de lugares em relação ao ano passado.
Dos 1.119 cursos que estavam disponíveis nesta primeira fase do concurso, a maioria viu todas as suas vagas ocupadas, apenas 305 cursos ficaram com lugares.
Olhando para os cursos que abriram mais vagas, voltam a destacar-se a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que viu preenchidos todos os seus 445 lugares disponibilizados nesta primeira fase, e o curso da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, que abriu 338 lugares e também ficou sem nenhum lugar vago.
No total, quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do concurso, tendo ficado 16% dos candidatos de fora, que agora poderão concorrer à segunda fase.
Engenharia Aeroespacial tem média mais elevada
Engenharia Aeroespacial volta a ser o curso de ensino superior com média de entrada mais elevada, num grupo de 14 cursos em que só conseguiram lugar os alunos com uma média superior a 18 valores.
Os dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) mostram que o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho é o que tem a nota de acesso mais elevada, em que o último aluno a entrar tinha média de 18,86 valores (numa escala de zero a 20).
O curso de Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, é o segundo com a nota mais elevada (18,68), seguindo-se o curso de Medicina do Instituto Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, onde o caloiro com a nota mais baixa teve média de 18,68 valores.
Em 4.º lugar volta a surgir a Universidade do Porto, com o curso da Faculdade de Engenharia e Gestão Industrial (média de 18,55), seguindo-se mais um curso de Engenharia Aeroespacial, o da Universidade Aveiro, onde o último a entrar teve uma média de 18,52 valores.
Numa lista elaborada pela Lusa, a Universidade do Porto destaca-se por ter vários cursos entre os dez com médias de acesso mais altas, como é o caso do curso de Bioengenharia, da Faculdade de Engenharia (18,45 valores); curso de Arquitetura (18,45), Medicina (18,35) e o curso de Línguas e Relações Internacionais da Faculdade de Letras (18,28).
A fechar esta lista surge o curso de Medicina da Universidade do Minho, onde o aluno com nota mais baixa a entrar este ano na primeira fase tem uma média de 18,28 valores.
A compilação de dados indica que há 14 cursos com média de acesso acima de 18 valores, destacando-se as instituições do norte do país.
Ainda segundo uma análise feita pela Lusa, há onze cursos onde foi possível entrar com média negativa.
A maioria dos cursos em que o último aluno a entrar teve uma média negativa é ministrado em institutos politécnicos mas também há casos nas universidades, como é o caso dos cursos de Enologia e de Ecologia e Ambiente, ambos da Universidade Évora, e outros casos nas ilhas, como o curso da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade dos Açores.
No total, quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do concurso, tendo ficado 16% dos candidatos de fora, que agora poderão concorrer na segunda fase.
Os resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis no 'site' da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) a partir das 00:00 de domingo e os alunos, que pretendam, têm agora até 5 de setembro para se candidatar à 2.ª fase do CNAES.
As cerca de cinco mil vagas que sobraram da primeira fase estão disponíveis no 'site' da DGES, sendo que no dia 4 de setembro surgem as vagas que agora foram ocupadas mas que os alunos não realizaram a matrícula nem inscrição, voltando por isso a ficar disponíveis.
Dos 59.073 alunos que agora se candidataram ao ensino superior, ficaram colocados 49.438, menos 0,7% do que na mesma fase do concurso realizado no ano passado, revelam dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
Mais de metade dos candidatos (56%) conseguiram ficar na sua primeira opção, sendo que nove em cada dez (87%) ficaram numa das suas três primeiras escolhas.
Dos 1.119 cursos superiores que estavam disponíveis nesta primeira fase do concurso, a maioria viu todas as suas vagas ocupadas, apenas 305 cursos ficaram com lugares ainda disponíveis.
No total, sobraram 5.212 vagas para a segunda fase do CNAES, que arranca na segunda-feira com menos 1,4% de lugares em relação ao ano passado.
Só quatro instituições de ensino superior têm neste momento zero vagas por preencher: As escolas superiores de Enfermagem de Lisboa, Porto e Coimbra e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Alguns institutos politécnicos voltam a ser os menos procurados e com mais vagas livres, como são os casos do Instituto Politécnico de Bragança (que ficou com 944 lugares disponíveis), o de Viseu (462) ou de Braga (339 lugares).
As universidades de Lisboa, Porto e Coimbra foram as que abriram mais vagas para a primeira fase do CNAES (7.424 lugares, 4.706 e 3.396, respetivamente) e foram também as mais desejadas, com mais alunos a colocar os seus cursos como primeira opção: Houve 9.066 candidatos a escolher a Universidade de Lisboa em primeiro lugar e 7.576 a Universidade do Porto.
38 cursos sem procura
Em 38 cursos nenhum aluno concorreu na primeira fase do concurso, sendo a maioria em politécnicos e nas áreas de engenharias.
Há cursos que ficaram vazios nos Institutos Politécnicos de Leiria, Bragança, Castelo Branco, Santarém, Guarda, Setúbal e Tomar, mas também houve três universidades que abriram vagas que não tiveram procura nesta fase, indica uma análise feita pela Lusa aos dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) sobre o CNAES, cujos resultados são divulgados este domingo.
Muitos dos cursos destas instituições são das áreas das engenharias, mas também há cursos sem procura nas universidades, como são os casos de Engenharia de Computadores da Universidade da Madeira, Engenharia Alimentar na Universidade do Algarve, assim como três cursos da Universidade da Beira Interior - Química Medicinal, Física e Aplicações e Bioengenharia - que não tiveram nenhum candidato.
As engenharias são a área de estudo que mais vagas abriu - mais de dez mil - e são também uma das áreas com mais candidatos a escolhê-la como primeira opção (8.635 alunos).
As engenharias só foram ultrapassadas como primeira opção de estudo pelas ciências empresariais (9.175 candidatos) e pela saúde (8.692 candidatos), sendo que estas duas áreas abriram muito menos vagas do que a procura que têm.
Só quatro instituições de ensino superior têm neste momento zero vagas por preencher: as escolas superiores de Enfermagem de Lisboa, Porto e Coimbra e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Por outro lado, alguns institutos politécnicos voltam a ser os menos procurados e com mais vagas livres, como são os casos do Instituto Politécnico de Bragança (que agora ficou com 944 lugares), o de Viseu (462) ou de Braga (339 lugares).
No total de todos os cursos, sobraram 5.212 vagas para a segunda fase do CNAES, que arranca na segunda-feira com menos 1,4% de lugares em relação ao ano passado.
Dos 1.119 cursos que estavam disponíveis nesta primeira fase do concurso, a maioria viu todas as suas vagas ocupadas, apenas 305 cursos ficaram com lugares.
Olhando para os cursos que abriram mais vagas, voltam a destacar-se a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que viu preenchidos todos os seus 445 lugares disponibilizados nesta primeira fase, e o curso da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, que abriu 338 lugares e também ficou sem nenhum lugar vago.
No total, quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do concurso, tendo ficado 16% dos candidatos de fora, que agora poderão concorrer à segunda fase.
Engenharia Aeroespacial tem média mais elevada
Engenharia Aeroespacial volta a ser o curso de ensino superior com média de entrada mais elevada, num grupo de 14 cursos em que só conseguiram lugar os alunos com uma média superior a 18 valores.
Os dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) mostram que o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho é o que tem a nota de acesso mais elevada, em que o último aluno a entrar tinha média de 18,86 valores (numa escala de zero a 20).
O curso de Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, é o segundo com a nota mais elevada (18,68), seguindo-se o curso de Medicina do Instituto Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, onde o caloiro com a nota mais baixa teve média de 18,68 valores.
Em 4.º lugar volta a surgir a Universidade do Porto, com o curso da Faculdade de Engenharia e Gestão Industrial (média de 18,55), seguindo-se mais um curso de Engenharia Aeroespacial, o da Universidade Aveiro, onde o último a entrar teve uma média de 18,52 valores.
Numa lista elaborada pela Lusa, a Universidade do Porto destaca-se por ter vários cursos entre os dez com médias de acesso mais altas, como é o caso do curso de Bioengenharia, da Faculdade de Engenharia (18,45 valores); curso de Arquitetura (18,45), Medicina (18,35) e o curso de Línguas e Relações Internacionais da Faculdade de Letras (18,28).
A fechar esta lista surge o curso de Medicina da Universidade do Minho, onde o aluno com nota mais baixa a entrar este ano na primeira fase tem uma média de 18,28 valores.
A compilação de dados indica que há 14 cursos com média de acesso acima de 18 valores, destacando-se as instituições do norte do país.
Ainda segundo uma análise feita pela Lusa, há onze cursos onde foi possível entrar com média negativa.
A maioria dos cursos em que o último aluno a entrar teve uma média negativa é ministrado em institutos politécnicos mas também há casos nas universidades, como é o caso dos cursos de Enologia e de Ecologia e Ambiente, ambos da Universidade Évora, e outros casos nas ilhas, como o curso da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade dos Açores.
No total, quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do concurso, tendo ficado 16% dos candidatos de fora, que agora poderão concorrer na segunda fase.
Os resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis no 'site' da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) a partir das 00:00 de domingo e os alunos, que pretendam, têm agora até 5 de setembro para se candidatar à 2.ª fase do CNAES.
As cerca de cinco mil vagas que sobraram da primeira fase estão disponíveis no 'site' da DGES, sendo que no dia 4 de setembro surgem as vagas que agora foram ocupadas mas que os alunos não realizaram a matrícula nem inscrição, voltando por isso a ficar disponíveis.