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19 May 2024
11h00
Source:
Jornal de Negócios
Quotas à entrada de imigrantes "não resolvem o problema", diz a UGT
A reintrodução de quotas à entrada e regularização de imigrantes, como as que eram definidas em concertação social por exemplo em 2008, não resolvem "o problema", considera o secretário-geral da UGT.
"O problema não se resolve por estabelecermos quotas à entrada de imigrantes", responde Mário Mourão, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, depois de o primeiro-ministro ter anunciado de forma genérica uma mudança para breve nas regras.
"Os empresários foram aqueles que na concertação social mais pressionaram que se alterasse a lei da imigração, para colmatar a falta de mão de obra", disse ainda Mário Mourão, antecipando que a posição se mantenha.
"O turismo continua a precisar de mão de obra e nós temos dificuldade em encontrá-la no mercado português", refere o líder da UGT, acrescentando que há compromissos por exemplo a nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Em resposta a André Ventura, durante o debate quinzenal, Luís Montenegro afirmou na passada quarta-feira que o Executivo vai falar nesta próxima semana com os restantes partidos para "desenhar um plano de ação para cumprir imediatamente, que possa trazer a resolução das centenas de milhares de processos [de regularização] que estão em atraso" e que possa para futuro evitar "uma nova acumulação de processos".
O Programa do Governo prevê que se adote o princípio de "que somos um país de portas abertas à imigração, mas não de portas escancaradas", materializado "em objetivos quantitativos para a imigração", "ponderando a dimensão da segurança, priorizando em termos de qualificações e evitando a exploração por redes ilegais e criminosas".
No Parlamento, na quarta-feira, o primeiro-ministro defendeu que é necessário "maior regulação" e evitar que se permita "o abuso" de regras legislativas.
Na entrevista ao Negócios e à Antena 1, no Programa Conversa Capital, o secretário-geral da UGT admite que a falta de respostas ao nível da regularização de imigrantes pode entregar as pessoas às redes de tráfico humano.
É preciso criar condições de habitação, ao nível dos rendimentos, e "mecanismos que impeçam a exploração dessas pessoas", sustenta.
"O problema não se resolve por estabelecermos quotas à entrada de imigrantes", responde Mário Mourão, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, depois de o primeiro-ministro ter anunciado de forma genérica uma mudança para breve nas regras.
"Os empresários foram aqueles que na concertação social mais pressionaram que se alterasse a lei da imigração, para colmatar a falta de mão de obra", disse ainda Mário Mourão, antecipando que a posição se mantenha.
"O turismo continua a precisar de mão de obra e nós temos dificuldade em encontrá-la no mercado português", refere o líder da UGT, acrescentando que há compromissos por exemplo a nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Em resposta a André Ventura, durante o debate quinzenal, Luís Montenegro afirmou na passada quarta-feira que o Executivo vai falar nesta próxima semana com os restantes partidos para "desenhar um plano de ação para cumprir imediatamente, que possa trazer a resolução das centenas de milhares de processos [de regularização] que estão em atraso" e que possa para futuro evitar "uma nova acumulação de processos".
O Programa do Governo prevê que se adote o princípio de "que somos um país de portas abertas à imigração, mas não de portas escancaradas", materializado "em objetivos quantitativos para a imigração", "ponderando a dimensão da segurança, priorizando em termos de qualificações e evitando a exploração por redes ilegais e criminosas".
No Parlamento, na quarta-feira, o primeiro-ministro defendeu que é necessário "maior regulação" e evitar que se permita "o abuso" de regras legislativas.
Na entrevista ao Negócios e à Antena 1, no Programa Conversa Capital, o secretário-geral da UGT admite que a falta de respostas ao nível da regularização de imigrantes pode entregar as pessoas às redes de tráfico humano.
É preciso criar condições de habitação, ao nível dos rendimentos, e "mecanismos que impeçam a exploração dessas pessoas", sustenta.