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11 July 2013
11h47
Source:
Jornal de Negócios
Ribeiro e Castro diz que Presidente da República foi "sério e rigoroso"
"Tal como toda a gente, dava certo que o Presidente da República iria aceitar a proposta do Governo mas isso não aconteceu", disse Ribeiro e Castro à agência Lusa, referindo que "a demissão de Paulo Portas e a forma como o fez extinguiu, interrompeu a legitimidade política suficiente da maioria parlamentar e levou o Presidente a ir contra aquilo que foi sempre o seu padrão: não aceitar pela primeira vez uma proposta da maioria".
Segundo o ex-líder do CDS, o Presidente não aceitou a proposta da maioria por achar que esta "já não tem condições de consistência, credibilidade e solidez", que considera indispensável para tarefas difíceis nesta fase final do programa de ajustamento.
O Presidente da República disse na quarta-feira que o actual Governo se encontra em "plenitude de funções" e defendeu um "compromisso de salvação nacional" de médio prazo entre PSD, PS e CDS que permita cumprir o programa de ajuda externa.
Cavaco Silva adiantou que esse acordo deve prever eleições antecipadas a partir de Junho de 2014 e anunciou que vai chamar "de imediato" a Belém os líderes do PSD, Pedro Passos Coelho, do CDS-PP, Paulo Portas, e do PS, António José Seguro.
"Da crise da semana passada resultou que o Presidente considera que estamos no fim da legitimidade politica parlamentar suficiente da maioria e há dois sinais que são claros na comunicação: primeiro ao não aceitar a proposta apresentada pela maioria e segundo ao marcar o fim da legislatura com o anúncio de eleições para 2014, que dá entender que só não convoca eleições antecipadas por causa da situação periclitante em que está o país", sublinhou.
Na opinião do político centrista, no discurso de Cavaco Silva estão todas "as referências fundamentais para extrair soluções de saída".
O deputado disse também compreender que o Presidente fale de um acordo circunscrito aos três partidos que subscreveram o memorando, mas acha que o apelo deve ser feito os todos os partidos sem excepção.
"Nenhum partido, incluindo PCP e BE, estão exonerados do dever de colaborarem nas medidas e na criação de condições patrióticas de salvação nacional. Existe uma responsabilidade mais acentuada dos partidos que subscreveram o memorando, mas o apelo deve ser feito a todos", sublinhou.
Ribeiro e Castro defendeu ainda que o PS deve ter um comportamento mais responsável enquanto partido do Governo que "trouxe o país à situação difícil em que está".
"Apesar de estar na oposição, o PS também subscreveu o memorando de entendimento e, por isso, deve ter algum grau de corresponsabilidade na consecução dos seus objectivos fundamentais", frisou.
Questionado sobre se Paulo Portas ainda tem condições para estar à frente do CDS, Ribeiro e Castro remeteu para mais tarde a sua opinião sobre o assunto.
Segundo o ex-líder do CDS, o Presidente não aceitou a proposta da maioria por achar que esta "já não tem condições de consistência, credibilidade e solidez", que considera indispensável para tarefas difíceis nesta fase final do programa de ajustamento.
O Presidente da República disse na quarta-feira que o actual Governo se encontra em "plenitude de funções" e defendeu um "compromisso de salvação nacional" de médio prazo entre PSD, PS e CDS que permita cumprir o programa de ajuda externa.
Cavaco Silva adiantou que esse acordo deve prever eleições antecipadas a partir de Junho de 2014 e anunciou que vai chamar "de imediato" a Belém os líderes do PSD, Pedro Passos Coelho, do CDS-PP, Paulo Portas, e do PS, António José Seguro.
"Da crise da semana passada resultou que o Presidente considera que estamos no fim da legitimidade politica parlamentar suficiente da maioria e há dois sinais que são claros na comunicação: primeiro ao não aceitar a proposta apresentada pela maioria e segundo ao marcar o fim da legislatura com o anúncio de eleições para 2014, que dá entender que só não convoca eleições antecipadas por causa da situação periclitante em que está o país", sublinhou.
Na opinião do político centrista, no discurso de Cavaco Silva estão todas "as referências fundamentais para extrair soluções de saída".
O deputado disse também compreender que o Presidente fale de um acordo circunscrito aos três partidos que subscreveram o memorando, mas acha que o apelo deve ser feito os todos os partidos sem excepção.
"Nenhum partido, incluindo PCP e BE, estão exonerados do dever de colaborarem nas medidas e na criação de condições patrióticas de salvação nacional. Existe uma responsabilidade mais acentuada dos partidos que subscreveram o memorando, mas o apelo deve ser feito a todos", sublinhou.
Ribeiro e Castro defendeu ainda que o PS deve ter um comportamento mais responsável enquanto partido do Governo que "trouxe o país à situação difícil em que está".
"Apesar de estar na oposição, o PS também subscreveu o memorando de entendimento e, por isso, deve ter algum grau de corresponsabilidade na consecução dos seus objectivos fundamentais", frisou.
Questionado sobre se Paulo Portas ainda tem condições para estar à frente do CDS, Ribeiro e Castro remeteu para mais tarde a sua opinião sobre o assunto.