Álvaro Santos Pereira defendeu esta tarde a importância de concretizar as medidas que fazem parte da estratégia de crescimento do governo. “Temos de ultrapassar alguns obstáculos que têm caracterizado a nossa falta de competitividade”, explicou.
Um dos obstáculos destacados pelo ministro da Economia é a falta de competitividade fiscal, que continua a prejudicar as empresas nacionais. “Quando falamos de uma baixa substancial do IRC, fazemo-lo porque é fundamental que essa baixa do IRC nos ajude a trazer mais competitividade fiscal”.
“Portugal já tem um pacote de competitividade bastante atractivo, ao nível das infra-estruturas, das reformas da concorrência justiça e parte laboral, mas temos de adicionar o factor de competitividade fiscal”, sublinhou.
Para Álvaro Santos Pereira, “também é fundamental cortar na burocracia”, porque “o Estado não pode ser mais um empecilho ao desenvolvimento empresarial e à competitividade da nossa economia”.
O ministro da Economia falava na cerimónia de assinatura de um protocolo entre a AICEP e a Altran para a criação de um centro de serviços no Fundão. A empresa vai investir 6,9 milhões de euros neste projecto, que vai permitir a criação de 120 postos de trabalho naquela região até 2015.
“A opção por Portugal constitui um voto de confiança na nossa capacidade e competência, e o reconhecimento das nossas vantagens competitivas. Mostra que Portugal é um local muito competitivo para este tipo de serviços”, afirmou Santos Pereira sobre o projecto. “Temos gente altamente qualificada, óptimas infra-estruturas e instituições governamentais altamente ágeis e prontas a actuar para atrair este tipo de investimentos”.
